Frases e palavras de impacto de Jenário de Fátima!

⁠( 001 ) · 23 de setembro de 2012 · PÁGINAS EM BRANCO Jenário de Fátima Tudo aquilo que nos sempre vivemos, nos rumos que tomaram nossas vidas, pelas noites de insônia, mal dormidas Ou na quebra das promessas que fizemos. lembrando bons amigos que perdemos, ou canções que já não mais são ouvidas Chorando as tristezas escondidas de amores dos quais nunca esquecemos. Tudo isso faz parte de nossa historia, Historia que vivemos dia a dia Editadas em um livro na memória. E a minha, pra lhe ser sincero e franco, Dá-me um aperto, uma angústia, uma agonia, Quando olho tantas páginas em branco.

Por Jenário de Fátima

⁠( 013 ) Jenário de Fátima ANJO MORTO Cuidem você que aí estejam fora O vento impedir de bater a porta Cá precisamos silencio agora Na casa tem uma criança morta Um fio d'agua em cada olhar aflora Todo ambiente pesa e desconforta Quanta tristeza à volta se incorpora Nesta que a vida já tão cedo aborda E diz a mãe, em todo desespero "Por que meu Deus eu não fui primeiro Do mundo agora, nada mais importa." E cabisbaixo, circunspecto, mudo Também um pouco, morro em meio a tudo Sempre que vejo uma criança morta. Jenário de Fàtima

Por Jenário de Fátima

Lembranças Quantas …Quantas noites mal dormidas, vendo o deslizar das horas mortas, vagamos por imagens absortas no silêncio da casa adormecida. Quantas as lembranças produzidas, que tomam de assalto o vão das portas e erguem um retrato em linhas tortas daquilo o que foram nossas vidas. E neste emaranhado sempre tem a dor d’uma lágrima sentida que recorda-nos a face de alguém. Alguém, por quem a alma chora e sonha e o abraço ao travesseiro é a saída …Mesmo que as vezes lhe encharque a fronha!

Por Jenário de Fátima

Acalanto Sonhei um sonho, e neste sonho havia, um algo assim de arrolo e de acalanto. Um algo assim de êxtase e de encanto. Era um enlevamento o que eu sentia. Só que em meu sonho, eu não conseguia saber de onde vinha aquele canto. Por mais que eu procurasse no entanto A voz que o cantava se escondia. Foi no acordar então que dei por mim. Quando se sonha alguma coisa assim é a mão de Deus que em nós se faz sentir. E ficou claro o que eu não entendia a voz que ouvi era a voz de Maria cantarolando pra Jesus dormir.

Por Jenário de Fátima

...Porque a vida é fugaz, tão veloz, tão passageira. A gente sofre demais, por bobagens, por besteira. Tudo um dia se desfaz mesmo que queira ou não queira. Importa é viver em paz pois quando olhamos pra trás lá se foi a vida inteira.

Por Jenário de Fátima

Amores Virtuais Não brinque com amores virtuais Eles são como todos os amores, Provocam as mesmas mágoas, mesmas dores Daqueles que chamamos de normais. Estes porém machucam ainda mais, Pois nunca se dividem os cobertores, Dos beijos não se provam os sabores, Nem vão-se pelos ímpetos carnais. Mesmo assim, quando este amor se acaba Os dias perdem o brilho, a alegria, Parece que ao redor tudo desaba. E a solidão ao cúmulo se revela; Chorar-se um frágil amor que só se havia, Na fina transparência de uma tela.

Por Jenário de Fátima

Ciranda Meu coração andarilho vagou por tanto caminho. Tanta curva, tanto trilho, tanta rota em desalinho. Tanta luz de pouco brilho, tanta flor de muito espinho. Tanto beijo maltrapilho, tanta cama sem carinho. Tanta gente ao derredor, tantas vezes eu tão só te chamei desesperado. Até que num belo dia fez-se a mais louca magia e eu acordei do seu lado.

Por Jenário de Fátima

(( 020 )) SENTENÇA... ⁠Jenário de Fátima Tudo que fizermos, fazemos e faremos. As coisas de grandes e de pequenos montas. As coisas que lembramos e as que esquecemos. Haverão de cobrar-nos, pra acertar-se as contas. Não haverá de mais e nem tampouco de menos, Das nossas injúrias e das nossas afrontas, Das nossas infâmias e dos nossos venenos. ...De nada se aumenta...de nada se desconta! E diante do maior de todos os juízes, Sem que se haja erros, enganos ou deslizes, Tudo será revisto, medido e pesado. E que passou a vida, vantagem tendo em tudo, Ouvira nesta hora, bem cabisbaixo e mudo, Um duro veredicto o acusador;- Culpado! Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

⁠(( 006 )) Mesma Moeda Nunca diga um "Eu Te Amo" sem amar. Nunca expresse um "Eu Te Quero", sem querer Nunca fale um "Eu Te Gosto",sem gostar Nunca queira amor dar, sem amor ter. Amor não é coisa para se brincar, Pra se divertir ou se entreter, As marcas que um amor pode deixar Perduram pelos anos sem morrer. Ao se brincar com sentimento alheio, E se fazer cair choro inocente A vida traz em seu bojo, em seu meio Historias de revanche e de castigo. O que fazes a outro certamente Alguém um dia irá fazer contigo. Jenario de Fatima

Por Jenário de Fátima

⁠( 016 ) AO MESTRE COM CARINHO ( Homenagem ao poeta Jenário de Fátima ) Um dia ele segurou em minha mão Pra me ensinar fazer lindos sonetos Fiz de sua companhia um amuleto literalmente tirei os pés do chão... Sei que por Deus sou um ser eleito Um anjo bom caiu no meu jardim Exalando um cheirinho de jasmim. Trazendo rimas em versos perfeitos Sorristes ao ver, quão boba eu ficava. Quando a ti mostrava esses versos soltos Versos livres, de tão livres eram tortos... E de olho bem abertos eu sonhava Aprendendo que nesse mundo virtuoso Uma tela fina separa corpo e não alma! Joelma Maia

Por Jenário de Fátima

⁠(( 005 )) INTIMIDADE ... Um quarto-sala n'algum prédio antigo... uma geladeira, uma escrivaninha. E na fruteira maça, pera, figo mais a certeza de saber que és minha! No pouco espaço deste nosso abrigo há no banheiro uma esticada linha que um prendedor segura sem perigo a minha cueca e a tua calcinha. nesta intimidade em forma crua é tudo feito tão naturalmente que até parece que no ar flutua alguma coisa estranha, diferente... dando a impressão que até mesmo a lua tente descer para vir tocar a gente. . Jenário de Fatima

Por Jenário de Fátima

⁠( 014 ) Jenário de Fátima ALGO NOVO Tu despertas em mim coisas estranhas. Que estavam há muito adormecidas Guardadas...sepultadas escondidas... Lá bem no fundo de minhas estranhas. E agora já não tenho hora vãs... Me apanho em risadas descabidas Ou meio as canções indefinidas Que vivo a cantarolar pelas manhãs... Aonde isso vai dar não sei ao certo Só sei que neste estranho riso aberto Me sinto criança com novo brinquedo... E já não mais vislumbro céus escuros Há tantas estrelas, tantas sobre os muros Demolindo um a um meus velhos medos... Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

⁠( 011 ) RESUMO Tudo, tudo, o que nos sempre vivemos, Pelos rumos que tomaram nossas vidas Na insônia das noites mal dormidas Na quebra das promessas que fizemos. No rosto dos amigos que perdemos, Nas canções que ouvimos repetidas No gosto das saudades escondidas De amores dos quais nunca esquecemos. Tudo isso, faz parte de nossa história. História que escrevemos dia a dia, Editada em um livro na memória E a minha, pra lhe ser sincero e franco, Dá- me um aperto, uma angústia, uma agonia Quando olho tantas páginas em branco. Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

⁠( 012 ) CANTIGA PARA LIANA Jenário de Fátima Um riso infinitamente puro, Na mais perfeita obra de Deus fez. Como o sol que cortando o escuro Vem clareando a terra em alva tez Você é qual a estrela sobre o muro Que mesmo em tão distante pequenez. Tem um pulsar constante mas seguro Igual o amor que vence a insensatez. Ó pequetita e doce LIANA Que vida que lhe chega venha plana E sempre seja tépido o seu ninho E que lhe cubra de força e coragem Pra superar agruras da viagem Que está no marco zero do caminho. Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

⁠( 008 ) MOMENTOS Jenário de Fátima Muito mais que momentos excitantes, Que ousamos trocar todo momento. Muito mais que este deslumbramento, Tão comum à loucura dos amantes. Muito mais que o delírio dos instantes Que me ocupa e me toma o pensamento. Muito mais que os sonhos delirantes Que passeiam pelos versos que invento. Muito mais que isso tudo que me toma. Isso tudo que adere, gruda, soma, Ao desejo que aflora entre nós dois É a certeza do que conta é o presente. Porque o resto assim, pura e simplesmente Simplesmente a gente deixa pra depois.

Por Jenário de Fátima

Te amo! Eu te amo, com a força dos temporais, Com a fúria incontrolável dos vulcões. Com a energia acumulada nos trovões Desde longos tempos imemoriais. Eu te amo, com a leveza dos cristais, Com a textura das rosas em seus botões. Com as notas delicadas das canções Com as cores de mil roupas nos varais. Eu te amo todas as horas do dia E este amor ora leveza, ora tormenta, Este amor que hora é prazer ora agonia Pra meu barco é a segurança de um cais. Muito embora ele saiba e se contenta Que apenas é so mais um!...e nada mais!

Por Jenário de Fátima

Quereres Quero abrir hoje todas as janelas. Deixar que invada o sol meu quarto a dentro, Soltar amarras,enfunar as velas, ir dos meus mares navegar ao centro. Quero pintar alegres aquarelas e não deixar pelos versos que invento, nenhum vestígio de dor ou següelas, destas que o amor traz qualquer momento. Quero sentir o vento no meu rosto. Ir beber água da mais pura fonte. Me inebriar na luz d'algum sol posto e antes que a noite torne a terra um breu, eu quero crer que as nuvens do horizonte escrevem o teu nome junto ao meu.

Por Jenário de Fátima

⁠( 003 ) Casinha Branca Uma casinha branca ao pé da serra. Onde o poente enegrece mais cedo. Um sabiá cantando no arvoredo E um bezerrinho que distante berra E quando o dia a pálpebra descerra E a lua vem bater nos lajedos Posso eu sentir pelas pontas dos dedos Toda energia que emana da terra... Num canto assim quero findar meus dias. Tirar da terra meu próprio sustento E meio as manhãs de alvoradas frias. Pelo interior deste simples abrigo Bem mais que a neblina que carrega o vento, Eu tenha alguém que amo comigo. Jenario de Fatima

Por Jenário de Fátima

⁠( 009 ) Balanço Jenário de Fátima Tudo passa, enfim tudo é passageiro. Passa o tempo e as vezes nem percebemos. Que as rugas que nos cobrem, que nós temos São as provas de que o tempo anda ligeiro. Vai dezembro, vem ai novo janeiro, Repetindo a dança d tantos anos. E de novo o mesclar de tantos planos Nos confunde em o que fazer primeiro. Entretanto, quando olhamos lá pra trás. Ao saber que o que passou não volta mais, No produto entre o que foi choro ou riso. Muitas dúvidas ainda permanecem. Pois os nossos valores sempre crescem Quando na soma do amor há prejuízo

Por Jenário de Fátima

⁠· 20 de outubro de 2012 · ( 002 ) FANTASIA * Jenário de Fátima * Um Poeta, quando fala às estrelas Elas atenciosamente escutam. Não questionam e jamais refutam O que o poeta tem para dizê-las. Conta, que o poeta pra entretê-las Usa seu mais forte argumento, Aqueles versos cujo encantamento As lágrimas não há como contê-las. Por isso, quando a noite envolve o mundo E vemos numa fração de segundo Luzes vindas do céu em linha reta. Se crê que estas luzes simplesmente, São lágrimas de uma estrela inocente Que vive namorando algum poeta… Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

FIM DE FESTA Se quem você ama vive de ameaças, A abandonar-te, deixar-te, coisa assim! E usa sempre isso pra fazer trapaças, Falando em constância de um provável fim. Se quem você ama vive de pirraças, Apenas pra enervar-te ou algo mais alem E às vezes se desmancha em graças Fazendo-te inferior a outro alguém. Se quem você ama, só te vê defeitos Questionando sempre seus conceitos E nem mais pedindo tua opinião. Então se acabou!... Fim!... Final de festa... Recolha o pouco orgulho que te resta, E procure abrigo noutro coração.

Por Jenário de Fátima

⁠( 018 ) COM QUAL CARA EU VOU? Duas caras dependuradas com qual delas vou sair? Com a que está emburrada? Ou com a outra a sorrir? Tenho opinião formada e não vou nunca desistir se saio e vou pra noitada e não pretendo dormir. Eu levo só a cara alegre. Nisso, quem quer me segue, Inda me indica um atalho. Porém não disfarço: Levo a cara emburrada Quando vou para o trabalho! Jenário de Fátima

Por Jenário de Fátima

Sentir saudades?... Quem é que não sente? Afinal apenas somos só humanos. Mas a saudade às vezes é latente e nos carrega ao mundo dos insanos. E nesta coisa de se estar carentes, vemos no passar lento dos anos, que aqueles sonhos de outrora presentes vão dando espaço à voz dos desenganos. Assim, ante o incomodo desconforto, de se ver passar anos sempre iguais. Qual errante nau que procura porto, No horizonte extremo de longínquo cais, Singramos ondas de um oceano morto, Onde sereias já não cantam mais...

Por Jenário de Fátima

⁠ ( 015 ) Jenário de Fátima ARCO - ÍRIS Pus a escada na parede Pro Arco-iris pegar Tive que tirar a rede E o ferro de engomar Como estava com sede Bebi antes Guarará Mas agora olhe vede, Onde o Aro-íris está? Sumiu e escafedeu Fugiu com o Deus Prometeu Pr'algum reinado distante. Quem sabe pra Grécia Antiga Onde pequena formiga Morde o pé de um elefante. Jemário de Fátima

Por Jenário de Fátima

⁠(( 004 )) FINAL DE SONHO Jenário de Fátima Um sonho de amor quando finda, termina. Deixa sinais e nítida evidência, Que devemos olhar com mais prudência, As coisas que a mente descortina. Pois quem ama quase sempre imagina, -Talvez levado por doce inocência -Que no amor existe sempre coerência, Mesmo se é uma linha é tênue e fina. Quando termina então um dia tudo, Um coração calado assiste mudo, Ao peso de uma dor sem ter remédio. Mas em nosso peito dolorido e frio, O lugar do sonho nunca esta vazio, Logo é tomado por tristeza e tédio.

Por Jenário de Fátima