Gotthold Lessing

A mulher ruim? No mundo vive, no máximo, uma única mulher ruim: pena que cada um considere a sua como tal.

É a intenção, e não a doação, que faz o doador.

Não se renuncia a um homem por causa de um defeito.

Circundado pelos livros, numa sala de estudos estreita e empoeirada, é muito fácil esquecer o corpo; e o senhor sabe que o corpo deve ser tão bem tratado quanto a alma, se ambos devem atingir a mesma perfeição da qual são capazes.

A graça é a beleza em movimento.

Um coração cheio não consegue medir as palavras.

A revelação é para o gênero humano o que a educação é para o indivíduo.

Não há grandeza onde não há verdade.

Esperar uma alegria também é uma alegria.

Os homens nem sempre são o que parecem.

Quando o coração pode falar, não há necessidade de preparar o discurso.

Aprendi a conhecer-me a mim próprio, e certamente desde então nunca mais ri ou escarneci de ninguém que não fosse eu próprio.

O recurso dos que não imaginam é sempre contar.

Não é livre quem faz troça das suas próprias cadeias.

Quando somos belas, ficamos ainda mais belas sem adornos.

Quem procura amigos, merece encontrá-los; quem não tem nenhum, nunca os desejou.

Os infelizes gostam de se unir uns aos outros.

O verdadeiro objetivo da ciência é a verdade; em contrapartida, o verdadeiro objetivo das artes é o prazer.

A igualdade é o vínculo mais sólido do amor.

Quanto mais bonita for a mulher, tanto mais tem de ser sincera, pois somente com a sinceridade pode corrigir os prejuízos que a sua beleza pode culpar.

Nota: citado em "Filosofia Para o DIa a Dia", Gleibe Pretti, Clube de Autores, 2010

Não são livres todos aqueles que fogem das suas cadeias.

O único defeito imperdoável de um poeta trágico é o de nos deixar frios.

Existem certas coisas que um olho feminino vê com maior precisão do que cem olhos masculinos.

O verdadeiro mendigo é o único e verdadeiro rei.

Porquê não considerar todas as religiões positivas como a forma que o pensamento humano em cada região deverá necessariamente tomar, e que continuará a tomar, em vez de fazer de uma dessas religiões o objeto dos nossos risos ou das nossas cóleras?