Coringa

(...) Aí o tempo para e eu me acalmo, abro os olhos e encaro o mundo, e pela primeira vez vejo através dele e entendo a piada: Nada é real.

E pra quem não tinha a intenção de sentir nada, eu estou sentindo é muito.

A honra e a moral deles são uma piada de mau gosto.

Não vivo para agradar ninguém, pois quando for fazer as minhas escolhas terei de as enfrentar sozinho.

A loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho...

Nota: "Batman", filme de 1989

Os criminosos nesta cidade costumavam acreditar em coisas. Honra. Respeito. Agora olhe para si mesmo! Em que você acredita? No que você acredita! O Coringa: Acredito que tudo que não nos mata simplesmente nos torna mais... estranhos.

Frio? Calculista? Não! Apenas analiso bem as situações antes de tomar uma atitude precipitada, agindo com sentimentalismo. Sou racional, impulsiono meus atos sob o controle da mente, não do coração; mas isto não quer dizer que eu não tenha sentimentos.

Tem pessoas que deviam comer maquiagem pra ver se ficam mais bonitas por dentro.

Eu nunca me importei muito com o conceito de inferno, mas se ele existe, eu estou nele.

Não sou mau. Tenho apenas um desvio de caráter, que prejudica as outras pessoas. Bem todo mundo tem um defeito não? O meu é esse, e se eu fosse você, tomaria muito cuidado.

Às vezes a vida é dura. Você recebe choques e mais choques. Parece que querem derrubar o mundo sobre sua cabeça. Por isso, sempre sorria! Se tiver que morrer, morra sorrindo! Se tiver que matar, mate sorrindo! E sempre coloque um sorriso no rosto das outras pessoas. Nem que para isso precise rasgar-lhes a face de orelha a orelha.

Destruindo tudo que toca. Talvez seja assim que o mal funcione.

De certa forma, é bom saber que não sou o único fingindo ser normal.

Todos temos algo a esconder... Algo obscuro dentro de nós, que não queremos que o mundo veja. Então fingimos que está tudo bem.

Vamos colocar um sorriso nesse rosto.

Frio sarcástico e sem coração. Foi no que eu me transformei. E só agradeço à sociedade.

Cansei. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói, cansei.

Como diria meu cirurgião plástico: 'Se tiver que morrer, morra sorrindo!'

Sou um nojo de pessoa, não aturo mesmices, pessoas efusivas, sou simpático com quem eu quero, não me sinto obrigado a agradar ninguém. E o melhor, não ligo pro que os outros estão pensando.

- Já passou pela sua cabeça que esses amigos imaginários são coisas da sua cabeça? - E já passou pela sua cabeça, Doutor, que somos somente coisas da imaginação deles?

Não sou legal. Não sou simpático, quando eu era mais novo queria matar as pessoas... na verdade muitas eu ainda quero matar.

Nota: O Cavaleiro das Trevas (2008)

Já estive morto uma vez. É muito libertador. Deviam pensar nisto como numa terapia.

Nunca estou bem... Quando me perguntam "tudo bem?", sempre respondo sim. Mas na verdade sempre há algo me aborrecendo.

Não sei amar, isso é um fato. Mas sei gostar demais, cuidar demais, me preocupar demais. Tudo em overdose.

O que não nos mata nos torna estranhos.