Frases e palavras de impacto de Bruno Bezerra!

ÚNICO O homem é o único animal Capaz de matar um rio. Prática suicida... irracional Assassinato a sangue frio.

Por Bruno Bezerra

BAÍA DOS PORCOS (Morro Dois Irmãos) Serenos são teus seios negros ao mar Ornatos supremos de um éden despido... Onde o regozijar nos faz te ver sem te olhar Na acepção de sentir o que ali está contido. Baía convergente da beleza de um lugar Onde um pouco da gente deixamos por lá E um muito de lá conosco sempre estará Na visão imponente que da ilha é o altar. Do mirante sentimos a veleidade... Voar Com a presença de Deus pairando ali no ar E em tuas águas assenhoreiam-se os desejos. Seios negros que aguçam os sentidos... Eis o mais belo dentre os bustos audazes Onde o esplendor enfeitiça olhares.

Por Bruno Bezerra

COLARES DE ESMERALDAS (poema do projeto Noronha – Imagem e Poesia) A cor de tuas águas Tanto no mar de fora quanto no mar de dentro Dois mares, dois colares... de esmeraldas De um lado... as esmeraldas tranqüilas Do outro... as agitadas Porém, todas belíssimas Estejam elas, vibrantemente calmas Ou serenamente açoitadas. Assim Noronha é banhada... e guardada, Por dois mares que são dois colares... de esmeraldas.

Por Bruno Bezerra

VIVÊNCIA É quando a vida nos ensina Uma “nova” lição Em cada velha esquina.

Por Bruno Bezerra

TODA MULHER Toda mulher deve ser amada No dia-a-dia conquistada No ser mãe endeusada Na cama desejada Na boca beijada Na alegria multiplicada No lar compartilhada No seu dia festejada Na tristeza consolada Na queda levantada Na luta encorajada No trabalho motivada No aniversário presenteada Na alma massageada Na beleza admirada Na dificuldade ajudada No cangote bem cheirada Na vida abençoada No mundo inteiro respeitada E sempre que possível... abraçada.

Por Bruno Bezerra

SONETO DO ESPELHO DE DEUS (ao mar de Fernando de Noronha) Mar que reflete o céu Colírio do triste olhar Onde a onda faz-se véu Na união íntima entre terra e mar. Onde o mar tem a cor de Deus E Deus tem a cor do mar Que não se cansa de batizar O paraíso no meio do mar. De um mar que é espelho E perpetua-se a banhar Um arquipélago no meio do mar. Mar de Noronha, espelho de Deus Hei de te amar, ó divino mar Presente que Deus nos deu.

Por Bruno Bezerra

POESIA (A Prece do Amor) A inspiração aflora A poesia acontece É chegada a hora... De o amor mostrar-se em prece.

Por Bruno Bezerra

Calmaria Tempo ameno Sem palavras ao vento Sem vento, ao menos Mas com uma gritante tentação Que silencia feito trovão De desejo de você De vontade de te ver De solidão...

Por Bruno Bezerra

FINADO SENADO (dedicado ao 12 de setembro de 2007 no Senado Federal) Triste fim do Finado Senado No papel do descarado Insolente e desavergonhado Triste fim do Finado Senado Estrelando o gangrenado Arrogante e mal-intencionado Triste fim do Finado Senado Fingindo-se de coitado Sendo falaz e mascarado Triste fim do Finado Senado Vivenciando o desonrado Ímprobo e empenado Triste fim do Finado Senado Na pele do depravado Corrompido e desmoralizado Triste fim do Finado Senado Incorporando o desmascarado Sem moral e avacalhado Triste fim do Finado Senado Vivendo um desencarnado De alma vendida... ao diabo.

Por Bruno Bezerra

A MEDIDA Não se preocupe em amar demais Tampouco de menos. Ame simplesmente a contento Demais ou de menos, não importa... Ame de dentro pra fora e de fora pra dentro A todo e qualquer tempo No frio ou no calor Na calmaria ou no vento Jamais perca tempo E nunca esqueça Que a medida de amar É a contento...

Por Bruno Bezerra

SONETO DA AUTENTICIDADE (para o mestre Ariano Suassuna) Expoente muito mais do que digno Da alma e da autêntica cultura nordestina. Autor duma obra que traz um brio condigno Expresso em livros e no abrir das cortinas. Professor... Escritor... Igualou-se aos gênios E fez da aula, um nobre espetáculo Multiplicando o valor de cada vocábulo Como se todos tivessem algum irmão gêmeo. De vigorosa identidade e analogia cultural Porque Mateus, todavia preferiu os seus Tal qual na história do Movimento Armorial. Notável dramaturgo, mundialmente paraibano Que o Nordeste há tempos vem atiçando E o Brasil reverencia como Mestre Ariano.

Por Bruno Bezerra

O TUDO (poeminha da pior verdade) No Brasil peitudo Que falta quase tudo Tem-se também de tudo... Contudo, falta o tudo Que é a qualidade do estudo... Para jovens, adultos e crianças Sobretudo...

Por Bruno Bezerra

AGRESTE AZUL E ALARANJADO Paz de espírito e clima de Agreste Com vento bom de fazenda Num alpendre celeste E uma rede de renda. Passarinho assobiando Junto com o sol de fim de tarde E o vento perambulando Desprovido de vaidade. E o vento... O vento do Agreste é afetivo Como carinho de avô Aquele carinho sem motivo Ou melhor, o único motivo é o amor. E o cheiro de mato verde Correndo solto na campina Aprisionado pelo vento E pelo perfume... Da morena-menina. E um gosto alegre de milho verde Assado e cozinhado E mesmo sendo do céu O sabor é um pecado. E o som da poesia Musicada com a alegria Do xote e do baião Do forró e do xaxado. E o céu... O céu do Agreste Cenário azul e alaranjado Onde a tarde beija a noite E o sol dorme enluarado. Eita!... Que saudade do Agreste Do Agreste que vive em mim E esse... Esse nunca terá fim!...

Por Bruno Bezerra

Viva São João! Durante o São João Não é o Nordeste que respira a alegria... É a alegria que respira o Nordeste.

Por Bruno Bezerra

Vermelho I Agora, o que mais desejo Desejo em vermelho Do beijar tua boca vermelhaça E bela... como um mar de rosas Rosas vermelhas... De um vermelho-sangue ardente Molhado... e quente Não um molhado de mar Mas um molhado de gente... da gente.

Por Bruno Bezerra

NÓ GÓRDIO Mulheres!... O que seria de nós Se não fossem as mulheres? Um ser atroz!... Seria cada um de nós. Um ser incompleto!... Um algo incerto. Infelizes!... Seríamos nós Se estivéssemos a sós Com nossos nós E sem as mulheres...

Por Bruno Bezerra

AS ONDA (poema do projeto Noronha – Imagem e Poesia) Ondas que parecem abraços Calorosos, afetuosos, apertados... Em verdade As ondas de Noronha Não são ondas, são abraços... Que lavam a alma De homens, arraias e barcos...

Por Bruno Bezerra

Domingo Um bom domingo Dá-se... quando conseguimos Fazer brotar desse dia A leveza e a alegria Como no rosto de uma criança... Sorrindo.

Por Bruno Bezerra

JUSTIÇA Não é o mar de Noronha que tem a cor das esmeraldas São as esmeraldas que têm a cor do mar de Noronha.

Por Bruno Bezerra

INESTIMÁVEL VALIA Se tudo na vida tem seu preço Quanto vale matar uma grande saudade Sem prazo de validade... Sem meio, fim, nem começo?

Por Bruno Bezerra

AMPARO SAGRADO Amor de mãe é o que existe Na inquietação e no sossego Como se não existisse Distância, só aconchego...

Por Bruno Bezerra

Empreender é o pensamento seguido da atitude de fazer acontecer

Por Bruno Bezerra

GRANDIOSIDADE (poeminha do amor de mãe) Lamentar-se em pranto na praia Não polui o mar... Pois que toda aquela água São tão somente lágrimas De uma mãe que também chora Na mesma proporção... Do amor que tem pra dar.

Por Bruno Bezerra

Tributo ao livro (poeminha do prazer) O sumo prazer humano Sente o ser que é seduzido Não apenas pela leitura Mas, sobretudo, pelo livro Porque o livro é o corpo E a leitura, o espírito.

Por Bruno Bezerra

APIPUCOS Sonhei caminhando num arco-íris Onde pareciam milhões As suas sete cores... Era um arco-íris modesto Enfeitado com árvores e flores Plantadas na praça e nas calçadas Onde passarinhos diversos Orquestravam a trilha sonora Em acordes que lembravam versos Com direito ao sol das sete horas E a doce sombra de outrora Mas quando acordara do sonho Notei que sonhara acordado Um sonho mimado Que nascera naquele mesmo instante Do encantamento de minhas visões Mas eu não estava maluco Eu estava em Apipucos Deslumbrado com a alma das cores... De seus ilustres casarões.

Por Bruno Bezerra