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⁠Cada livro tem pelo menos uma coisa boa... Histórias de amor e más notícias, gênios do mal, enredos tão densos quanto a lama, lugares e pessoas que ela gostaria de conhecer na vida real e palavras cuja beleza e música a faziam querer chorar quando as dizia em voz alta.

Por Elizabeth Wetmore

O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia.

Por Leonardo da Vinci

Numa situação intensa não sabemos que dizer. Para isso é que há o formalismo do silêncio, traduzido num abraço de emoção ou nos «sentidos pêsames» sem emoção nenhuma.

Por Vergílio Ferreira

Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade

Por Theodore Roosevelt

⁠Encontrávamos aquilo que buscávamos nas páginas dos nossos livros favoritos.

Por Annie Darling

Josué, JS, 4:1, Quando todo o povo tinha passado o Jordão, o Senhor falou com Josué, dizendo:

Por Josué, Antigo Testamento

- Gatinho de Cheshire (...) Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui? - Isso depende muito de para onde quer ir - responder o Gato. - Para mim, acho que tanto faz... - disse a menina. - Nesse caso, qualquer caminho serve - afirmou o Gato. - ... contanto que eu chegue a algum lugar - completou Alice, para se explicar melhor. - Ah, mas com certeza você vai chegar, desde que caminhe bastante. - Mas eu não quero me meter com gente louca - ressaltou Alice. - Mas isso é impossível - disse o Gato. - Porque todo mundo é meio louco por aqui. Eu sou. Você também é. - Como pode saber se sou louca ou não? - disse a menina. - Mas só pode ser - explicou o Gato. - Ou não teria vindo parar aqui. Alice achou que isso não provava nada. No entanto, continuou: - E como você sabe que é louco? - Para começo de conversa - disse o Gato - um cachorro não é louco. Concorda? - É, acho que sim - disse Alice. - Pois bem... - continuou o Gato. - Você sabe que um cachorro rosna quando está bravo e abana o rabo quando está feliz. Mas eu faço o contrário: eu rosno quando estou feliz e abano o rabo quando estou bravo. Portanto, eu sou louco. (Alice No País das Maravilhas)

Por Alice no país das maravilhas Lewis Carroll

O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados. O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento. O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida. O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada. Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos. No mínimo, merecia ser incriminado por omissão. Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria. Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas. Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas. Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade. O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever. O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.

Por Fabrício Carpinejar

Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto.

Por Auguste Comte

Você pode comprar o relógio mais caro, mas nunca comprar o seu tempo perdido.

Por Fabio Brazza