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Vivo a vida, sem amarras... Sinto o vento, sinto a liberdade... No silêncio, encontro meu ser... Vida introspectiva, momentos de saber... Não quero perder a espontaneidade, Deixar que a vida se torne rotineira. Lanço olhar para o horizonte, E vejo um mundo cheio de possibilidades... São tantas as aventuras, tantos os sonhos... São tantas as camadas, tantos os mistérios... Coração alegre, alma livre. Vivendo no abandono imposto... Melhor assim... Não sinto o pesar dos anos... Sigo em frente, com liberdade e ousadia... Porque a vida é um presente, Um labirinto, cheio de desafios... Mas não me perco, não me desvio... Não me preocupo, não me atenho... Possuidor de um coração contemplativo... Nunca desisto... Sandro Paschoal Nogueira
Por Sandro Paschoal NogueiraInútil querer me classificar, eu simplesmente escapulo não deixando, gênero não me pega mais.
Por Clarice LispectorMarcos, MC, 6:37, Jesus, porém, lhes disse: <J> - Deem vocês mesmos de comer a eles.</J> Mas eles disseram: - Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?
Por Marcos, Novo TestamentoI Crônicas, 1CR, 18:11, que o rei Davi consagrou ao Senhor, juntamente com a prata e o ouro que havia trazido de todas as demais nações: de Edom, de Moabe, dos filhos de Amom, dos filisteus e de Amaleque.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoHoje eu preciso te abraçar Sentir teu cheiro de roupa limpa Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz.
Por Jota QuestOséias, OS, 5:13, ´Quando Efraim viu a sua enfermidade e Judá notou a sua ferida, Efraim se dirigiu à Assíria e enviou mensageiros ao grande rei. Mas ele não tem condições de curá-los, nem de sarar a sua ferida.
Por Oséias, Antigo TestamentoPsicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!
Por Augusto dos AnjosMeus errinhos Está bem, eu confesso que errei. Eu errei, está bem, me dê zero! Me dê bronca, castigo, conselho. Mas eu tenho o direito de errar. Só o que eu peço é que saibam Que eu necessito errar. Se eu não errar vez por outra Como é que eu vou aprender Como se faz pra acertar? Pais, professores, adultos Também já erraram à vontade, Já fizeram sujeira e borrão. Ou vai dizer que a borracha Surgiu só nesta geração? Vocês que errando aprenderam, Ouçam o que eu tenho a falar: Se até hoje cometem seus erros, Só as crianças não podem errar? Concordem, eu estou aprendendo. Comparem meus erros com os seus, Se já cometeram os seus erros, Deixem-me agora com os meus!
Por Pedro BandeiraO Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus. O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia. Pelo Tejo vai-se para o Mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia. O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Por Alberto CaeiroDOS NOSSOS MALES A nós bastem nossos próprios ais, Que a ninguém sua cruz é pequenina. Por pior que seja a situação da China, Os nossos calos doem muito mais...
Por Mario Quintana