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OS PRATOS DE VOVÓ A minha avó guardava, com alegria, muitos pratos, lindíssimos, de louça que ganhou de presente, quando moça, e que esperava usar – quem sabe? – um dia. Mas a vida passando tão insossa e nada de importante acontecia e ninguém pra jantar aparecia que compensasse abrir o guarda-louça. Vovó morreu. Dos pratos coloridos que hoje estão quebrados e perdidos ela jamais usou sequer um só. Assim também meus sonhos, tão guardados, terão, por nunca serem realizados, o mesmo fim dos pratos de vovó.
Por Antonio Roberto FernandesNúmeros, NM, 35:4, Os campos de pastagem ao redor das cidades que vocês darão aos levitas, desde a muralha da cidade para fora, serão de quatrocentos e cinquenta metros ao redor.
Por Números, Antigo TestamentoUma linha invisível conecta os que estão destinados a se encontrar, apesar do tempo, do lugar, apesar das circunstâncias.
Por Provérbio ChinêsSalmos, SL, 91:1, Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente
Por Salmos, Antigo TestamentoUm artista é alguém que produz coisas de que as pessoas não têm necessidade, mas que ele - por qualquer razão - pensa que seria uma boa ideia dá-las a elas.
Por Andy Warholninguém é tão incrível e perfeito assim. por isso é importante reconhecer os defeitos e as partes ruins do outro. e o amor é exatamente sobre isso. é sobre ficar mesmo quando nem tudo parece bom e certo. afinal, o amor é divino, mas é no coração humano que ele faz morada.
Por Afeto InterestelarVocê seria mais feliz se sorrisse com a sua alegria? Se não dependesse da minha boca para gritar eu te amo, gargalhar eu te amo, soluçar eu te amo, deixar eu te amo ecoar pelos quatro prantos do mundo? Você seria mais feliz se não precisasse dos meus dentes para arrancar sua dor, se não dependesse dos meus versos para acalmar a folha em pranto, se não precisasse dos meus dedos para fincar sua alegria nesses lábios finos, e deixar as lágrimas engrossarem pros lábios de lá? Lágrimas Lágrimas Lágrimas Lágrimas Lágrimas, Eu seria mais fraco ou talvez menos franco se aceitasse o seu amor como amor e não como pranto. Você nunca me amou. Nunca. “Nunca diga nunca” nunca funcionou. Não funciona para quem vive de poesia. Eu acredito no impossível e nessas coisas que você chama de milagre. Eu sobrevivi a vários milagres: suportar tua ausência é um milagre, secar mil lágrimas é um milagre, viver de poesia é um milagre, um poeta é um milagre, o amor… não! Amor é acontecimento: é o que sobra depois de todo esquecimento. Queria que ele coubesse no que eu vejo em você. Queria que ele soubesse que eu acredito em você. E que você sorrisse todas as manhãs como se quisesse me encontrar todas as noites; e à tardinha também. Dizer que me ama ao som de Jorge Ben, jurar que me quer ao ler Baudelaire. E não só risse para afastar o desespero. E não sorrisse para fingir que o amor te alegra. E não sumisse por temer o que te espera. E assumisse que o que já fomos, já era. E na mesmice dos nossos desencontros, eu me encontro completamente indiferente ao que você sente… Em vão… Em vão… Em vão… Pra onde vão os nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos? Queria que você se sentisse divinamente desumana e um pouco menos culpada. E não fumasse só por se achar bonita em uma fotografia em preto e branco. Eu prefiro encontrá-la mil vezes no desespero de quem ri sozinho em medo e pranto; e amá-la, assim, para sempre e tanto.
Por Eu me chamo AntônioEspírito vem, quebranta meu ser Espírito vem, faz o céu descer Rei Jesus, exaltamos o Teu nome Tua glória, faz tremer terra e céu Aviva-nos, queremos o Teu reino aqui Queremos o Teu reino aqui
Por Isaías Saad