Veja outros textos inspiradores!

Se a literatura se afastar do mal, ela rapidamente se torna entediante.

Por Georges Bataille

Quando estou com você, me sinto seguro. Eu gosto de você.

Por A Escola Amaldiçoada (série)

Salmos, SL, 108:6, Para que os teus amados sejam livres, salva-nos com a tua mão direita e responde-nos.

Por Salmos, Antigo Testamento

Sorte de quem ama e está longe deste amor, azar daquele que nunca amou.

Por Desconhecido

Jó, JÓ, 22:7, Você não deu água ao cansado e ao faminto você se recusou a dar pão.

Por Jó, Antigo Testamento

Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.

Por Paulo Coelho

O favor de Deus abre as portas na sua vida mas é a sua competência que te estabelece.

Por Bispo Rodovalho

É o riso mais verdadeiro, autêntico e histérico de toda a minha vida... porque não é um plano! (Rocky)

Por Guardiões da Galáxia

Somos infinitos.

Por As Vantagens de Ser Invisível

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Espécie de acessório ou sobressalente próprio, Arredores irregulares da minha emoção sincera, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu. Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida. Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir. Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima. Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província. Sou eu mesmo, que remédio! ...

Por Álvaro de Campos