SOLDADO DO POVO – Ricardo Pantoja De forma pacata vou vivendo minha vida, Cantando meus medos, desenhando pesadelos Levando na zombaria. Sou soldado do povo, Assinei minha alforria Li, cresci, vivi Produzi meus dias. Há quem diga que a morte um dia me mataria, Mas vivo minha vida pacata, Sou soldado do povo Minh’alma é destemida. Nem tufões, trovões, maremotos... Nada me amedrontaria Sigo borrando meus sonhos, apagando esperanças Saciando a nostalgia. Sou soldado do povo Sou forte, sou robusto Carrego minhas espadas e meu escudo Sou fiel a minha bíblia Não me entrego a nada possível Tornei-me invencível. Mas há quem diga que a morte um dia me mataria, Não abaixarei minha guarda Mas caso apareça mais um soldado do povo O duelo sem sangue será na poesia. Não só de força se faz um soldado Mas com uma palavra ele muda dias.
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