Frases e palavras de impacto de Han Kang!

⁠Voltar a amar a vida toda vez demandava um processo longo e complicado.

Por Han Kang

É verdade que os seres humanos são fundamentalmente cruéis? A experiência da crueldade é a única coisa que compartilhamos como espécie? Será que a dignidade à qual nos apegamos é apenas ilusão, escondendo de nós mesmos a verdade única: que cada um de nós é capaz de ser reduzido a um inseto, uma fera devoradora, um pedaço de carne? Ser degradado, massacrado - é este o essencial da humanidade, que a história confirmou como inevitável?

Por Han Kang

A vida é uma coisa tão estranha, ela pensou, depois de parar de rir. Mesmo depois de certas coisas acontecerem com elas, por mais terrível que seja a experiência, as pessoas continuam comendo e bebendo, indo ao banheiro e se lavando - vivendo, em outras palavras. E às vezes até riem alto.

Por Han Kang

⁠Existem certas memórias que não são danificadas pelo tempo. O mesmo vale para a dor. Não é verdade que o tempo e a dor tingem e destroem todas as coisas.

Por Han Kang

Algumas memórias nunca curam. Em vez de desaparecerem com o passar do tempo, essas memórias se tornam as únicas coisas que sobram quando tudo o mais é desgastado. O mundo escurece, como lâmpadas elétricas apagando uma a uma. Estou ciente de que não sou uma pessoa segura.

Por Han Kang

O tempo era uma onda quase cruel por ser tão implacável.

Por Han Kang

⁠É uma boa mulher. Sempre foi. De tão boa, chegava a ser irritante.

Por Han Kang

A sensação de que ela nunca havia realmente vivido neste mundo a pegou de surpresa. Era um fato. Ela nunca tinha vivido. Mesmo quando criança, desde que conseguia se lembrar, ela não fez nada além de suportar. Ela acreditava em sua própria bondade inerente, em sua humanidade e viveu de acordo, nunca causando danos a ninguém. Sua devoção a fazer as coisas da maneira certa tinha sido inabalável, todos os seus sucessos dependiam disso, e ela teria continuado assim indefinidamente. Ela não entendia o porquê, mas, diante dos prédios em decomposição e da grama que se espalhava, ela não passava de uma criança que nunca havia vivido.

Por Han Kang

⁠Seguimos em frente na beira do precipício invisível que se renova minuto a minuto. Ao fim desse tempo que vivemos, damos um pequeno passo e, sem interferência ou hesitação, pisamos no ar com o outro pé. Não porque somos especialmente corajosos, mas sim porque não há outra alternativa.

Por Han Kang

⁠Existem momentos em que a passagem do tempo é percebida de forma aguçada, em especial quando se experimenta a dor física.

Por Han Kang