Cântico do Calvário - À memória de meu Filho morto a 11 de dezembro de 1863 Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústias conduzia O ramo da esperança. Eras a estrela Que entre as névoas do inverno cintilava Apontando o caminho ao pegureiro. Eras a messe de um dourado estio. Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, a inspiração, a pátria, O porvir de teu pai! - Ah! no entanto, Pomba, - varou-te a flecha do destino! Astro, - engoliu-te o temporal do norte! Teto, - caíste!- Crença, já não vives! Correi, correi, oh! lágrimas saudosas, Legado acerbo da ventura extinta, Dúbios archotes que a tremer clareiam A lousa fria de um sonhar que é morto!
A frase mais vista deste Autor.
Desde a quadra a mais antiga de que rezam pergaminhos, cantam a mesma cantiga na floresta os passarinhos
Por tudo que o céu revela, por tudo o que a terra dá, eu te juro que minh'alma de tua escrava está!... Guarda contigo este emblema da flor do maracujá!