ela pediu pra eu não enlouquecer parei de tomar os remédios pra tentar ser gente mas uma chuva forte caiu era janeiro e me escorreguei perdi o senso disseram é temporário os tremores noturnos a matriz de uma ânsia descabida os rostos na janela todas as noites os rostos que catequizam as janelas nas casas sem muro não há o que se ver que não sobrecarregue a carne o corpo ainda sente curva-se ao inevitável tomba no meio da rua e conclui não se dá as costas pra morte há sempre um diagnóstico preto no branco vou morrer de tempo ou vou fazer o quê? re:___________________.
A frase mais vista deste Autor.
gelo na língua: a cara lisa, lagrimando brasa, em riso esquizo cacarejento estala, essa dor do cão!
a impertinência da cura. arrancaram meus caninos, tenho as gengivas suturadas à mostra. de medo: tormenta [mãos de pólvora afagando o fogo]