coroa imperial lírio-de-natal ou lírio-sangu-salmão os ramos sustentados por longos estames reunidos em grande umbela na ponta de um pecíolo grosso e forte floresce no verão bem na época do natal e depois desaparece num suspiro entra em estado vegetativo deixando o caule à mostra e solitário no outono perde as folhas restando a terra firme e o vaso sem ornamentos reabre lentamente no fim da primavera foi meu avô quem a encontrou em um passeio numa manhã dominical de mãos dadas ao acaso viu no canteiro de um vizinho do bairro e agachado roubou uma muda entregou à minha avó presente de reconcialiação: a árvore genealógica da família
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simulacro & simulação o amor também está em desenhar coelhos e patas com a sombra das mãos na madrugada mais fria do ano o teto aceso por um vagalume e os edredons intactos enquanto os dedos dançam sob a pele
a performance não há potes de ouro língua também é corpo e outro dia me lembraram não há troféu na linha de chegada