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A arte de perder A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério. Depois perca mais rápido, com mais critério: Lugares, nomes, a escala subseqüente Da viagem não feita. Nada disso é sério. Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes. A arte de perder não é nenhum mistério. Perdi duas cidades lindas. E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente. Tenho saudade deles. Mas não é nada sério. – Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério
Por Elizabeth BishopHoje para muitos eh um dia triste..... de lembranças.... de saudades... de gente chorando .. penso eu...... que a vida nos dá oportunidades a cada dia e momento.... e quem se foi para outra dimensão.. ou saiu desta vida terrena... está feliz..... e assim tbm devemos ficar.... lembrar sim..... mas não devemos de forma alguma ficarmos agoniados... e VIVA o teu tempo.
Por altairticoBeijo cada um dos meus bíceps, aponto para o teto e agradeço ao camarada lá de cima por criar um espécime tão perfeito.
Por Elle KennedyAgora, há uma curva na estrada. Eu não sei o que há depois dessa curva, mas quero acreditar que haverá algo melhor.
Por L.M. MontgomeryVERDADE A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade. E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os dois meios perfis não coincidiam. Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram a um lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em duas metades, diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. As duas eram totalmente belas. Mas carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Por Carlos Drummond de Andrade