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Eu vejo um horizonte trêmulo Eu tenho os olhos húmidos Eu posso estar completamente enganado Posso estar correndo pro lado errado Mas a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza

Por Humberto Gessinger

Os monstros mais assustadores do mundo são os seres humanos e o que somos capazes de fazer, principalmente quando estamos juntos.

Por Jordan Peele

O "progresso social" não se exprime apenas pelo volume da renda global ou pela renda média per capita, que é uma abstração estatística.

Por Josué de Castro

É melhor ver coisas do que fazer coisas.

Por Homer Simpson

Sempre que me cinderelam, sapateio...

Por Edilene Santos

A atividade vence o frio. A quietude vence o calor.

Por Lao-Tsé

Corpo quantas cidades te percorrem passo a passo antes de entrar nos mil lares que te aguardam é mesmo preciso usar sapatos porque não gastar na pedra uma pele que se lixa longe do tacto dentro do ônibus os dias viajam sentados em meio a ombros colados túneis esgoto bichos sorvetes coxas anúncios uma criança um adulto modelam a cidade na areia longe perto do coração onde uma cabeça gira o mundo correndo na grama a sombra de quantos assistem sentados enquanto das traves pende o corpo de um de todos enforcado enquanto as orelhas ouvem ouvem e não gritam há um fora dentro da gente e fora da gente um dentro demonstrativos pronomes o tempo o mundo as pessoas o olho

Por Francisco Alvim

Apocalipse, AP, 9:11, Tinham por rei sobre eles o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.

Por Apocalipse, Novo Testamento

FELIZ DIA DO TELEFONE (parte da crônica de João Ubaldo Ribeiro, publicada no dia 10.03.13 no Jornal O Estado de S.Paulo) "Mesmo consciente desses perigos, ouso dizer que a maior parte de vocês não sabia que hoje é o dia do telefone. Eu por acaso sabia e me lembrei assim que vi a data no calendário. E também já sabia de uma porção de coisas adicionais, inúteis mas talvez vistosas. Tudo isso, juro que é verdade, sem recorrer ao Google. Faz mais tempo que eu gostaria de admitir, escrevi um trabalho escolar sobre Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, e não me esqueci de fatos importantíssimos. Para começar, Bell não era americano, como geralmente se pensa; era escocês. E, se vocês pasmaram com esta, pasmem com a próxima: nos primeiros telefones, não se falava e escutava ao mesmo tempo, era como nos walkie-talkies dos filmes de guerra americanos e os interlocutores tinham que dizer "câmbio", ao terminarem cada fala. E, sim, D. Pedro II garantiu o papel do Brasil no sucesso da invenção. Os historiadores americanos lembram como Sua Majestade, durante uma feira internacional em Filadélfia, ficou estupefato com o novo aparelho e exclamou: "Meu Deus, isto fala!". Parece que ele botou mais fé na novidade que os americanos, porque o presidente americano Rutherford B. Hayes declarou mais tarde que se tratava de um aparelho interessante, mas sem nenhuma utilidade. D. Pedro ganhou um e as centrais telefônicas começaram a se instalar no Brasil, notadamente no Rio de Janeiro e, segundo eu li, tinham o hábito de pegar fogo com grande frequência. O coronel Ubaldo, meu avô, como vários de seus contemporâneos, na hora de falar no telefone, botava o paletó e passava a mão na careca, parecendo ajeitar uma cabeleira invisível e, depois que contaram a ele que funcionava com eletricidade, acho que nunca mais tocou em nenhum.

Por João Ubaldo Ribeiro

Filipenses, FP, 2:12, Assim, meus amados, como vocês sempre obedeceram, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvam a sua salvação com temor e tremor,

Por Filipenses, Novo Testamento