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Todos queriam tantas coisas dela. Acredite em si e veja sua verdadeira beleza, mas não seja presunçosa, saiba seu lugar. Seja mais do que sua aparência, mas nunca fale fora da hora. Não seja definida pelo amor, mas lembre-se de que você não é nada sem ele. Seja uma princesa. Encontre seu príncipe. Você não precisa de um homem para completá-la. Seja independente!
Por Kate Stayman-LondonNão importava se tinha razão, devia me calar. No meu tempo, ser educado era ficar em silêncio. Na mesa, não podia emitir som que não fosse da natureza do garfo e da faca. Criança aceitava, não falava. Como um bicho doméstico, um galo, um cachorro, um gato, um canário belga. Encabulava quando raspava a louça, arranhava as rodas ao estacionar no meio-fio do prato. Meu pai falava sem parar dos negócios, dos vizinhos, do futebol e eu escutava com continência e louvor. Nunca me passou pelos ouvidos nenhuma pergunta inteligente para fazer, até porque as perguntas inteligentes surgem das bobagens e não corria riscos. Se as conversas tivessem sido gravadas na época, descobriria que não apareci na própria infância. Entrava com um "obrigado" e saía no "com licença". Não questionava os hábitos, preocupado em me ver livre o mais rápido possível daquela cena. Não sabia como viver para me sentir morto. Não sabia como morrer para me sentir vivo. Meus bolsos cheios de bolas de gude para acompanhar as mãos. Os bolsos do meu pai cheios de chaves para desafiar as mãos. Os bolsos de minha mãe cheios de pedras do terço para esquecer as mãos. A sobremesa era sagu ou arroz de leite, que comia com vagar e ódio, já que consistia na mesma merenda da escola. Passava o dia comendo sagu ou arroz de leite. A canela em cima do doce me arrepiava de careta, emburricava a respiração. Me censurava antes da censura, me proibia antes da negação, me cavava antes de ser enterrado. Pensativo como quem se penteia no espelho. Prestativo como quem tem culpa por crescer. Nas saídas em família, permanecia igualmente calado, omisso, aceitando que as pessoas secassem seus dedos no meu rosto em cada encontro. Quando recebia um elogio público de comportado, o pai sorria, a mãe sorria, e bem que tentava sorrir, mas os dentes eram de leite e logo cairiam. Nunca levantei a voz. Falava para dentro, com a cabeça inclinada de cavalo cansado. Tinha serenidade porque não encontrava outro sentimento para colocar em seu lugar. Não havia estômago para chegar ao fim da esperança. Não estava escuro para me defender com vela, muito menos claro para procurar sombras. Conhecia de cor o ato de contrição, apesar da dificuldade de inventar pecados. A humildade lembrava covardia, o que explica minha vontade insana de fazer calar esse tempo, o meu tempo de camisa fechada até o último botão.
Por Fabrício CarpinejarII Samuel, 2SM, 10:19, Quando todos os reis, servos de Hadadezer, viram que tinham sido vencidos por Israel, fizeram paz com Israel e o serviram. E os sírios ficaram com medo de voltar a socorrer os filhos de Amom.
Por II Samuel, Antigo TestamentoLucas, LC, 1:24, Passados esses dias, Isabel, a mulher de Zacarias, ficou grávida. E ela não saiu de casa durante cinco meses, dizendo:
Por Lucas, Novo TestamentoA beleza dela morava em casa avarandada, com um jardim de bogari que ainda hoje, tantos anos passados e rolados, remexe em minhas lembranças.
Por José Cândido de CarvalhoSó mesmo um personagem como este [Dom Quixote] e uma história como esta, para nos exporem à nossa própria e invencível contradição: queremos a sensatez que nos protege, mas não resistimos à loucura que arrebata. E, por isso, inventamos a arte, que nos permite experimentar a loucura sem correr o risco de irmos parar num hospício.
Por Ferreira GullarA conversação já está quase extinta, e em breve também estarão mortos muitos dos que sabiam falar.
Por Guy DebordLevítico, LV, 23:24, - Fale aos filhos de Israel, dizendo: No primeiro dia do sétimo mês, vocês terão um descanso solene, memorial, com toques de trombetas, santa convocação.
Por Levítico, Antigo TestamentoA suspeita subtrai, a fé adiciona, mas o amor multiplica. Ele abençoa duplamente: aquele que o dá e aquele que o recebe.
Por C. T. StuddE igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz.
Por Haile Selassie