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Lembranças Ontem quando acordei me lembrei de você. Não me pergunte o motivo porque ele não existe, ainda não o inventei. Voltei à última vez que e meus olhos conseguiram te seguir, mas subitamente me lembrei do momento em que você sumiu de minha vista. Perdi a vontade de levantar, fechei novamente meus olhos e tentei voltar a dormir, pelo menos você estava perto de mim, em meu sonho. Mas não é sempre que consigo continuar os meus sonhos, e como estou falando de você isso parecer se tornar impossível. Respirei fundo e me levantei. Abri meu guarda-roupa, seu perfume. Percebi então que não foi só em minhas lembranças que você ficou. Ainda conseguia sentir o seu perfume na madeira, e aquilo não foi muito legal. Sua letra estava em minha parede, no meu espelho, na minha agenda, na minha pele... em meu coração. Suas promessas ainda mantinham a minha esperança viva, mas ela morre a cada dia, a cada tarde cinza, a cada noite sem estrelas, a cada vez que demoro a dormir... Seu fantasma ainda me assombra.

Por Bruna Vieira

Ruínas (...) Risos não tem, e em seu magoado gesto Transluz não sei que dor oculta aos olhos; — Dor que à face não vem, — medrosa e casta, Íntima e funda; — e dos cerrados cílios Se uma discreta muda Lágrima cai, não murcha a flor do rosto; Melancolia tácita e serena, Que os ecos não acorda em seus queixumes, Respira aquele rosto. A mão lhe estende O abatido poeta. Ei-los percorrem Com tardo passo os relembrados sítios, Ermos depois que a mão da fria morte Tantas almas colhera. Desmaiavam, nos serros do poente, As rosas do crepúsculo. “Quem és? pergunta o vate; o sol que foge No teu lânguido olhar um raio deixa; — Raio quebrado e frio; — o vento agita Tímido e frouxo as tuas longas tranças. Conhecem-te estas pedras; das ruínas Alma errante pareces condenada A contemplar teus insepultos ossos. Conhecem-te estas árvores. E eu mesmo Sinto não sei que vaga e amortecida Lembrança de teu rosto.” Desceu de todo a noite, Pelo espaço arrastando o manto escuro Que a loura Vésper nos seus ombros castos, Como um diamante, prende. Longas horas Silenciosas correram. No outro dia, Quando as vermelhas rosas do oriente Ao já próximo sol a estrada ornavam Das ruínas saíam lentamente Duas pálidas sombras: O poeta e a saudade.

Por Machado de Assis

Para ouvir o coração de um povo não precisa ser médico, basta ter um coração.

Por Che Guevara

Eu nunca preciso ir até o fim, os obstáculos se dissolvem.

Por Andréa del Fuego

Lucas, LC, 15:4, <J> - Qual de vocês é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?</J>

Por Lucas, Novo Testamento

Não tenho as habilidades para explicar as coisas do coração.

Por Descendentes do Sol

Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

Por Vinicius de Moraes

Aprendi que se você quer deixar um lugar onde tem vivido e amado e onde todos os seus ontens estão enterrados profundamente, deve deixá-lo de qualquer forma, exceto de uma forma lenta, deixe-o o mais rápido que puder. Nunca volte atrás e nunca acredite que uma hora da qual você se lembra é uma hora melhor porque está morta. Os anos passados parecem mais seguros, vencidos, enquanto o futuro vive em uma nuvem, formidável à distância.

Por Beryl Markham

Lucas, LC, 8:21, Jesus, porém, lhes respondeu: <J> - Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.</J>

Por Lucas, Novo Testamento

A reputação das melhores pessoas em qualquer área diminui para compensar o seu brilho.

Por Lars Kepler