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Do mesmo modo, afirmamos que os Estados imperialistas cometeriam um grave erro e uma injustiça inqualificável caso se limitassem a retirar de nosso solo as tropas militares, os serviços administrativos e de intendência cuja função era descobrir riquezas, extraí-las e enviá-las para as metrópoles. A reparação moral da independência nacional não nos deixa cegos, não nos alimenta. A riqueza dos países imperialistas também é nossa riqueza. No plano do universal, essa afirmação, como se pode presumir, não significa absolutamente que nós nos sentimos tocados pelas criações das técnicas ou das artes ocidentais. Muito concretamente, a Europa inflou-se de maneira desmedida com o ouro e as matérias-primas dos países coloniais: na América Latina, na China, na África. De todos esses continentes, ante os quais a Europa ergue hoje sua opulenta torre, partem há séculos, em direção dessa mesma Europa, os diamantes e o petróleo, a seda e o algodão, as madeiras e os produtos exóticos. A Europa é, literalmente, a criação do Terceiro Mundo. As riquezas que a sufocam são as que foram roubadas dos povos subdesenvolvidos. Os portos da Holanda, as docas de Bordeaux e de Liverpool especializados no tráfico negreiro devem seu renome aos milhões de escravos deportados. E quando ouvimos um chefe de Estado europeu declarar, com a mão no coração, que tem o dever de ajudar os infelizes povos subdesenvolvidos, não estremecemos de gratidão. Ao contrário, dizemos a nós mesmos: “É uma reparação justa”. Logo, não aceitaremos que a ajuda aos países subdesenvolvidos seja um programa de “irmãs de caridade”. Essa ajuda deve ser a consagração de uma dupla conscientização, conscientização por parte dos colonizados de que isso lhes é devido e, por parte das potências capitalistas, de que efetivamente elas têm que pagar.

Por Frantz Fanon

Salmos, SL, 13:5, Quanto a mim, confio na tua graça; que o meu coração se alegre na tua salvação.

Por Salmos, Antigo Testamento

Me converti ao evangelho muito cedo no evangelho, ia frequentemente na igreja, após alguns anos já entrei para o grupo de louvor da igreja e em mais algum tempo já estava pregando para os jovens e ocasionalmente ministrando nos cultos. As pessoas vinham a mim para conversar de modo que eu pudesse ouvi-los e posteriormente aconselha-los de acordo com a Bíblia. Os jovens confiavam em mim e me abriram seus problemas, suas crises e seus medos. Os adultos me ligavam até durante a madrugada para perguntar algo relacionado a Bíblia. Eu vivia aquilo. Eu respirava a Bíblia. Quem olhava para mim, em minha pouca estatura, não me dava crédito, mas ao ter alguns poucos minutos de conversa comigo relacionado a Bíblia, já sabiam que eu a dominava. Para os deuses de plantão, não me julgue, não estou sendo arrogante. E então, em uma ministração em uma igreja eu chamei a galera para a frente do altar e os convidei a fecharem seus olhos. Eu os mantive abertos enquanto o ministério de louvor se ajustava. Quando o instrumental começou, não saia nenhuma palavra de minha boca. Preguei sobre Gênesis. Nem mesmo as palavras de minha pregação saiam de minha boca. Foi como se eu tivesse perdido a conexão com o céu. Eu queria dizer que Jesus podia curar, mas Ele não tinha me curado. Eu queria dizer que Ele amava, mas a muito eu já não me sentia amada. Eu queria dizer que Jesus Cristo era vida, mas meu Deus, eu me sentia morta. Queria dizer que nele, podiam ser livres. Mas eu me sentia aprisionada. Bem ali, no meio daquele altar, tomei a decisão de deixar aquela vida. Não foi os "nãos" de Deus que me desestimularam. Pelo contrário, eu aprendia muito com isso. Entreguei meus jovens naquela noite para os pastores. No outro dia, quando cheguei em casa, chorei. Como quem chora por um divórcio. Em 3 dias a igreja estava contra mim, dizendo que eu era falsa e que tudo que eu pregava eu não vivia, devido ao fato de eu ter feito aquilo. Que eu havia mentido para eles, os enganei mostrando conhecimento da bíblia pois do dia para a noite, larguei tudo. Eu não recebi NENHUMA mensagem de alguém me perguntando se eu estava bem, NENHUMA ligação de alguém perguntando o que tinha acontecido. Os pastores simplesmente inventaram a história que eles queriam sobre mim, e ponto final. Entendi então, que aquela vida realmente não era para mim. Plantei muito, mas não serei eu quem vou colher. Que pena, pois embora eu conhecesse a bíblia e tivesse conhecimento de que uns plantam e outros colhem, queria ver as pessoas que ajudei progredirem. Hoje, consegui juntar meus cacos e prosseguir. Como me sinto? Divorciada. Ele era minha vida, éramos um só. Abri a gaveta de meias dEle e descobri muitas coisas, pedi o divórcio e sai sem nada. Esse casamento tomou praticamente toda minha vida, me trouxe dores e dores. Mas toda mulher sabe se reinventar. Eu sei. Escrevi tudo isso para que se você estiver se sentindo como eu, em dúvidas, ou com seus pés vacilando, é normal e passa. Ele é Vida e sem Ele, não temos nada, nem vivos estamos.

Por Vida Erin Zurich

Descansa seus sonhos nas mãos de Deus. Que a paz lhe traga tranquilidade para uma noite abençoada!

Por Liahna Mell

Nunca releio o que escrevo. Prefiro viver em função do futuro.

Por Jorge Luis Borges

Jeremias, JR, 51:8, Repentinamente, a Babilônia caiu e ficou arruinada. Chorem por ela! Tragam bálsamo para a sua ferida; talvez ela possa ser curada.

Por Jeremias, Antigo Testamento

Ele me chama de diabo Eu o faço querer pecar Toda vez que eu bato na porta, Ele não resiste e me deixa entrar

Por Dua Lipa

Salmos, SL, 31:12, Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado.

Por Salmos, Antigo Testamento

Mateus, MT, 23:24, <J>Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo!</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Também já fui brasileiro Eu também já fui brasileiro moreno como vocês. Ponteei viola, guiei forde e aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. Mas há uma hora em que os bares se fecham e todas as virtudes se negam. Eu também já fui poeta. Bastava olhar para mulher, pensava logo nas estrelas e outros substantivos celestes. Mas eram tantas, o céu tamanho, minha poesia perturbou-se. Eu também já tive meu ritmo. Fazia isso, dizia aquilo. E meus amigos me queriam, meus inimigos me odiavam. Eu irônico deslizava satisfeito de ter meu ritmo. Mas acabei confundindo tudo. Hoje não deslizo mais não, não sou irônico mais não, não tenho ritmo mais não.

Por Carlos Drummond de Andrade