Veja outros textos inspiradores!
Por mais cansativo que às vezes seja, por mais responsabilidades que exija e por mais abdicações que ser mãe requeira, não há nada melhor do que ter meus filhos comigo! Ser mãe é uma dádiva. É ter a certeza de que não existe amor maior do que o que sinto pelos meus filhos. É ter um real motivo pra continuar lutando.
Por Caroline AlvaresSofonias, SF, 3:2, Não atende ninguém, não aceita disciplina, não confia no Senhor, nem se aproxima do seu Deus.
Por Sofonias, Antigo TestamentoGênesis, GN, 10:4, Os filhos de Javã foram: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
Por Gênesis, Antigo TestamentoII Crônicas, 2CR, 22:4, Fez o que era mau aos olhos do Senhor, como os da casa de Acabe, porque eles foram os seus conselheiros depois da morte de seu pai, para a sua perdição.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoMinha "felicidade" nem sempre foi real. Na maioria das vezes, era uma versão fabricada e forçada que se rachava quando examinada de perto.
Por Abby JimenezO valor do amor está vinculado a soma dos sacrifícios que estas disposto a fazer por ele.
Por Ellen G. WhiteMas Você estava deslumbrante. Linda como nunca! Desejei te abraçar por incontáveis segundos, minutos, horas, que parecessem eternas, mas me segurei. Seu sorriso era especial, seu jeito de falar divino. Quis como nunca te beijar, morder seus lábios e sentir meu rosto junto ao seu, mas preferi não arriscar. Seu cabelo estava maravilhoso. Balançava pra lá e pra cá com o vento forte daquele fim de tarde. Desejei acariciar cada fio dele, falando o quanto você mexe comigo, mas achei melhor falar da vida e de como ela é louca. Adoraria te dar as mãos, andar abraçado, mas você me acharia louco. Seria o homem mais feliz do mundo, se pudesse te contar todas as coisas que vejo em seus olhos, mas preferi contar casos de amores alheios. Não sei se algum dia vou te dizer tudo que sinto, nem se você vai entender a complexidade desse desejo, mas uma coisa é fato, você é a coisa mais linda que eu já vi!
Por Felipe ArcoIn time, the hurt began to fade and it was easier to just let it go. At least I thought it was. But in every boy I met in the next few years, I found myself looking for you, and when the feelings got too strong, I'd write you another letter. But I never sent them for fear of what I might find. By then, you'd gone on with your life and I didn't want to think about you loving someone else. I wanted to remember us like we were that summer. I didn't ever want to lose that.
Por Allie HamiltonA Velha Amiga Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudade de nada. Nem da infância querida, nem sequer das borboletas azuis, Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o prejuízo da perda, a ausência. A vontade da presença, mas não no passado, e sim presença atual. Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles. A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias. Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais. Queria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou expirimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude. Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa que eu me rebaixaria a isso? Pois então eu lhe digo que essa capacidade de morrer de saudades, creio que ela só afeta a quem não cresceu direito; feito uma cobra que se sentisse melhor na pele antiga, não se acomodasse nunca à pele nova. Mas nós, como é que vamos ter saudades de um trapo velho que não nos cabe mais? Fala que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir. E não pense que estou a lhe sugerir tragédias. Tirando a média, não tive quinhão por demais pior que o dos outros. Houve muito pedaço duro, mas a vida é assim mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e a outros mais tarde; no fim, iguala a todos. Infância sem lágrimas, amada, protegida. Mocidade - mas a mocidade já é de si uma etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o que quer, ou quer demais. Qual será, nesta vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos fazer confidências de exaltação, de embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é a quadra dramática por excelência, o período dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos desajustamentos trágicos. A idade dos suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo, dos grandes heroísmos. É o tempo em que a gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mesmo mundo. A idade em que se descobre a solidão irremediável de todos os viventes. Em que se pesam os valores do mundo por uma balança emocional, com medidas baralhadas; um quilo às vezes vale menos do que um grama; e por essas medida, pode-se descobrir a diferença metafísica que há entre uma arroba de chumbo e uma arroba de plumas. Não sei mesmo como, entre as inúmeras mentiras do mundo, se consegue manter essa mentira maior de todas: a suposta felicidade dos moços. Por mim, sempre tive pena deles, da sua angústia e do seu desamparo. Enquanto esta idade a que chegamos, você e eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera. E mesmo quando se exige muito, só se espera o possível. Se as surpresas são poucas, poucos também os desenganos. A gente vai se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos. Ai, um um dos piores tormentos dos jovens é justamente o desapego das coisas, essa instabilidade do querer, a sede do que é novo, o tédio do possuído. E depois há o capítulo da morte, sempre presente em todas as idades. Com a diferença de que a morte é a amante dos moços e a companheira dos velhos. Para os jovens ela é abismo e paixão. Para nós, foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a ruga no rosto, a vista fraca, os achaques. Velha amiga que vem de viagem e de cada porto nos manda um postal, para indicar que já embarcou. (Crônica publicada no jornal "O Estado de São Paulo" - 13/01/2001)
Por Rachel de Queiroz