Veja outros textos inspiradores!

Apocalipse, AP, 20:1, Então vi descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.

Por Apocalipse, Novo Testamento

Esdras, ED, 10:25, E de Israel, dos filhos de Parós: Ramias, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia.

Por Esdras, Antigo Testamento

Provérbios, PV, 9:16, ´Quem for ingênuo, venha para cá.` E aos que não têm juízo ela diz:

Por Provérbios, Antigo Testamento

Mateus, MT, 20:14, <J>Pegue o que é seu e saia daqui. Pois quero dar a este último tanto quanto dei a você.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Diz-se que toda recuperação se inicia no fundo do poço.

Por Judith Grisel

Ester, ET, 5:10, Porém Hamã se conteve e foi para casa. Depois mandou vir os seus amigos e Zeres, sua mulher.

Por Ester, Antigo Testamento

Talvez seja o jeito que eu cheguei no esquema Absolutamente consciente e plena Pode me ver passar, vai respeitar O meu poder Vai ter que aturar que esse é O proceder

Por Gloria Groove

Daniel, DN, 9:26, Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto e não terá nada. O povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá como uma inundação. Até o fim haverá guerra, e desolações foram determinadas.

Por Daniel, Antigo Testamento

Ninguém, a não ser um idiota, escreve a não ser por dinheiro.

Por Samuel Johnson

⁠HINO À SOLIDÃO Diz-se que a solidão torna a vida um deserto; Mas quem sabe viver com a sua alma, nunca Se encontra só; a Alma é um mundo, um mundo aberto Cujo átrio, a nossos pés, de pétalas se junca. Mundo vasto que mil existências povoam: Imagens, concepções, formas do sentimento,Sonhos puros que nele embeleza, revoam E ficam a brilhar, sol do seu firmamento. Dia a dia, hora a hora, o Pensamento lavra Esse fecundo chão onde se esconde e medra A semente que vai germinar na Palavra, Cantar no Som, florir na Côr, sorrir na Pedra! Basta que certa luz de seus raios aqueça A semente que jaz na sua leiva escondida, Para que ela, a sorrir, desabroche e floresça, De perfumes enchendo as estradas da Vida. Sei que embora essa luz nem para todos tenha O mesmo brilho, o mesmo impulso criador, Da Glória, sempre vã, todo o asceta desdenha, Vivendo como um Deus no seu mundo interior. E que mundo sublime, esse em que ele se agita! Mundo que de si mesmo e em si mesmo criou, E em cuja criação o seu sangue palpita, Que não ha Deus estranho aos orbes que formou. Nem lutas, nem paixões: ideais serenidades Em que o Tempo se esvai sob o encanto da Hora... O passado e o porvir são ânsias e saudades: Só no instante que passa a plenitude mora. Sombra crepuscular, que a Noite não atinge , Nem a Aurora desfaz: rosiclér e luar, Meia tinta em que a Alma abre os lábios de Esfinge, E o seu mistério ensina a quem sabe escutar. Mas então, inundando essa penumbra doce, De não sei que sublime esplendor sideral, Como se a emanação d'um ser divino fosse, Deixa no nosso olhar um reflexo imortal. Na vertigem que a vida exalta e desvaria, Pára alguém para ouvir um coração que bate? No seio mais formoso, o olhar que se extasia Vê o mundo que nele em ânsias se debate? É só na solidão que a alma se revela, Como uma flor nocturna as pétalas abrindo, A uma luz, que é talvez o clarão d'uma estrela, Talvez o olhar de Deus, d'astro em astro caindo... E d'essa luz, a flor sem forma, ha pouco obscura, Recebe o seu quinhão de graça e de pureza, Como das mãos do artista, animando a escultura, O mármore recebe a sua alma--a Belleza. Se sofrer é pensar, na paz do isolamento, Como num cálice cheio o liquido extravasa, A Dor, que a Alma empolgou, trasborda em pensamento, E a pouco e pouco extingue o fogo em que se abrasa. Como a montanha de ouro, a Alma, em seu mistério, Á superfície nunca o seu teor revela; Só depois de sondado e fundido o minério Se conhece a riqueza acumulada nela. Corações que a Existência em tumulto arrebata! Esse ouro só se extraem do minério candente, No silencio, na paz, na quietação abstracta, Das estrelas do Céu sob o olhar indulgente...

Por Antônio Feijó