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Eu quero saber o que aconteceu naquela noite. Estou muito tentada a perguntar, mas duvido que obtenha a verdade.

Por Big Little Lies

O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão.

Por Gabriel García Márquez

Hoje é o aniversário da execução de García Lorca e se alguma coisa mudou desde então, foi pra pior eu estou na Central do Brasil esperando que alguém me ligue com uma notícia boa não tenho vontade de voltar para casa não tenho vontade de ir trabalhar não tenho vontade de quase nada e espero me apaixonar nos próximos minutos há qualquer coisa de perverso em tudo isso penso em Antônio Conselheiro e em seu cadáver profanado a santidade do mundo é sempre mais perigosa que qualquer diabo uma vez o eremita me sorriu em uma carta de tarô e desde então tenho colecionado abandonos ocorre-me que talvez estejamos vivendo o apocalipse

Por Ítalo Diblasi

II Tessalonicenses, 2TS, 3:4, Temos confiança no Senhor quanto a vocês, de que não só estão praticando as coisas que lhes ordenamos, como também continuarão a fazê-las.

Por II Tessalonicenses, Novo Testamento

Salmos, SL, 91:3, Pois ele livrará você do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

Por Salmos, Antigo Testamento

Resta saber se o casamento é um dos sete sacramentos ou um dos sete pecados mortais.

Por John Dryden

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Por Madre Teresa de Calcutá

Um coração pode ser partido, mas continua batendo do mesmo jeito.

Por Fannie Flagg

Lucas, LC, 12:41, Então Pedro perguntou: - Senhor, esta parábola é só para nós ou também para todos?

Por Lucas, Novo Testamento

FELIZ DIA DO TELEFONE (parte da crônica de João Ubaldo Ribeiro, publicada no dia 10.03.13 no Jornal O Estado de S.Paulo) "Mesmo consciente desses perigos, ouso dizer que a maior parte de vocês não sabia que hoje é o dia do telefone. Eu por acaso sabia e me lembrei assim que vi a data no calendário. E também já sabia de uma porção de coisas adicionais, inúteis mas talvez vistosas. Tudo isso, juro que é verdade, sem recorrer ao Google. Faz mais tempo que eu gostaria de admitir, escrevi um trabalho escolar sobre Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, e não me esqueci de fatos importantíssimos. Para começar, Bell não era americano, como geralmente se pensa; era escocês. E, se vocês pasmaram com esta, pasmem com a próxima: nos primeiros telefones, não se falava e escutava ao mesmo tempo, era como nos walkie-talkies dos filmes de guerra americanos e os interlocutores tinham que dizer "câmbio", ao terminarem cada fala. E, sim, D. Pedro II garantiu o papel do Brasil no sucesso da invenção. Os historiadores americanos lembram como Sua Majestade, durante uma feira internacional em Filadélfia, ficou estupefato com o novo aparelho e exclamou: "Meu Deus, isto fala!". Parece que ele botou mais fé na novidade que os americanos, porque o presidente americano Rutherford B. Hayes declarou mais tarde que se tratava de um aparelho interessante, mas sem nenhuma utilidade. D. Pedro ganhou um e as centrais telefônicas começaram a se instalar no Brasil, notadamente no Rio de Janeiro e, segundo eu li, tinham o hábito de pegar fogo com grande frequência. O coronel Ubaldo, meu avô, como vários de seus contemporâneos, na hora de falar no telefone, botava o paletó e passava a mão na careca, parecendo ajeitar uma cabeleira invisível e, depois que contaram a ele que funcionava com eletricidade, acho que nunca mais tocou em nenhum.

Por João Ubaldo Ribeiro