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Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.
Por Angela DavisVai, minha tristeza, e diz a ela Que sem ela não pode ser Diz-lhe numa prece que ela regresse Porque eu não posso mais sofrer Chega de saudade, a realidade é que Sem ela não há paz, não há beleza É só tristeza e a melancolia que não sai de mim Não sai de mim, não sai
Por João GilbertoMas eu estava errada de pensar que eu não conseguiria seguir em frente – todas nós somos capazes disso. Eu só não vou seguir andando pelo mudo da mesma maneira que antes. Certas partes de mim morreram. Outras ganharam vida, despertadas pela necessidade de lutar, e ter relevância, de ser ouvida.
Por Ashley Herring BlakeEU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Por Carlos Drummond de AndradeNão é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão
Por Paulo FreireA poesia mente o poeta é sedutor a palavra engana o poema ri e o ponto de referência é o porto que não se vê mas está lá, ancorando corações a poesia mente, mas faz um bem danado...
Por Oscar de Jesus KlemzEzequiel, EZ, 39:28, Saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, quando virem que eu os enviei para o cativeiro entre as nações, e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que não deixarei que nenhum deles fique no exílio.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoI Coríntios, 1CO, 6:17, Mas aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele.
Por I Coríntios, Novo Testamento