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Poema a boca fechada Não direi: Que o silêncio me sufoca e amordaça. Calado estou, calado ficarei, Pois que a língua que falo é doutra raça. Palavras consumidas se acumulam, Se represam, cisterna de águas mortas, Ácidas mágoas em limos transformadas, Vasa de fundo em que há raízes tortas. Não direi: Que nem sequer o esforço de as dizer merecem, Palavras que não digam quanto sei Neste retiro em que me não conhecem. Nem só lodos se arrastam, nem só lamas, Nem só animais boiam, mortos, medos, Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam No negro poço de onde sobem dedos. Só direi, Crispadamente recolhido e mudo, Que quem se cala quanto me calei Não poderá morrer sem dizer tudo.
Por José SaramagoCoragem, a verdadeira coragem, não era a audácia de se lançar à batalha, mas a força para defender seus valores, para não ceder a ordens erradas, não se corromper, ainda que isso custasse sua vida.
Por Eduardo SpohrAssumir a nossa história pode ser difícil, mas não tão difícil como passarmos nossas vidas fugindo dela. Abraçar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não tão perigoso quanto desistir do amor e da pertença e da alegria - as experiências que nos tornam mais vulneráveis. Só quando formos corajosos o suficiente para explorar a escuridão vamos descobrir o poder infinito da nossa luz.
Por Brené BrownDe todos os infortúnios que afligem a humanidade, o mais amargo é que temos de ter consciência de muito e controle de nada.
Por HeródotoSó o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e aos outros.
Por Bernardo SoaresPosso apenas fazer relatos objetivos, posso apenas "contar histórias": se essas histórias são ou não "verdadeiras" não é o problema. O importante é se o que conto é a MINHA fábula, a MINHA verdade.
Por Carl Gustav JungMergulhamos no campo da experiência recente com as crenças que nossos ancestrais e nós mesmos já fizemos; essas determinam o que percebemos; o que percebemos determina o que fazemos; o que fazemos, de novo determina o que experimentamos; assim de uma coisa para outra, embora o fato teimoso que permanece seja o de que há um fluxo sensível, o que dele é verdadeiro parece de princípio a fim ser amplamente matéria de nossa propría criação.
Por William James