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Por que você não vem me dar amor Por que você não vem pra mim Eu não sou garota de Ipanema Mas você também não é um Tom Jobim (Subindo a ladeira)
Por Vander LeeA dor é o pólo, de que refoge sempre, e em toda a parte, não só a humanidade inteira, mas toda a legião infinita dos seres vivos.
Por Paolo MantegazzaIsaías, IS, 28:8, Porque todas as mesas estão cheias de vômito, e não há lugar sem sujeira.
Por Isaías, Antigo TestamentoMarcos, MC, 11:24, <J>Por isso digo a vocês que tudo o que pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim será com vocês.</J>
Por Marcos, Novo TestamentoOs bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos.
Por Luís de CamõesEram três da matina de um domingo qualquer. Tinha marca de solidão se arrastando pelo chão. Tinha comida estragada pro jantar. Tinha digitais nos copos, tapete usado e lençol manchado. Tinha cor de pele bronzeada no banheiro e não tinha você. - É mágico, o momento em que a gente percebe que o outro não nos quer mais. A gente acorda, se sente livre. É claro que não se afoga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa e a vida. Preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que a gente vai sentir. É claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Toda ferida mesmo com um bom remédio deixa marcas. O remédio aqui, é o sinônimo do amor, mas o contrário de você. Só serve para doer menos, magoar menos, aliviar melhor algumas dores, criar casquinha do cru que fica. A gente supera a partir do momento em que decide ter o que merece. Sem fantasias.
Por Iandê AlbuquerqueA juventude tenta escapar ilesa, por muito conscienciosa que seja no modo como interpreta a sua fuga, ainda assim traz na testa a marca de Caim, a marca de quem traiu o irmão.
Por Annemarie SchwarzenbachMyrtho Myrtho, divina, invoco a ti que encantos lanças, Ao Pausílipo altivo em mil fogos luzente, Em tua fronte imersa em brilhos do Oriente, E uvas negras mescladas a esse ouro das tranças. Também em tua taça eu bebi inconsciência, E no clarão furtivo em teu olho ridente, Enquanto aos pés de lacos vêm-me reverente, Pois a Musa me fez como um filho da Grécia. Sei porque lá adiante está o vulcão aberto… Foi porque ontem tocaste-o com o pé intranquilo, E de súbito em cinzas o horizonte incerto. Desde que um duque destruiu deuses de argila, Sempre, sob as ramagens, louros de Virgílio, Uniu-se a hortênsia pálida à mirtácea verde!
Por Gérard de Nerval