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Há mais de dois mil e quinhentos anos nasceu no Nepal um homem chamado Siddharta Gautama, um príncipe pertencente a uma casta nobre e que vivia num palácio. Ao constatar, porém, que para lá do palácio a vida era feita de sofrimento, Siddharta abandonou tudo e foi para a Índia viver numa floresta como um asceta, dilacerado por uma pergunta: 'para quê viver quando tudo é dor?' Durante sete anos deambulou pela floresta em busca da resposta a essa pergunta. Cinco ascetas convenceram-no a jejuar, por acreditarem que a renúncia às necessidades do corpo criaria a energia espiritual que os conduziria à iluminação. Siddharta jejuou tanto que ficou esquelético e o seu umbigo tocou-lhe na coluna vertebral. No final, constatou que o corpo necessita de energia para alimentar a mente na sua busca. Decidiu, por isso, abandonar os caminhos extremos. Para ele, o verdadeiro caminho não era o da luxúria dos dois extremos. escolheu antes o caminho do meio, o do equilíbrio.
Por José Rodrigues dos SantosMateus, MT, 16:25, <J>Pois quem quiser salvar</J> <J>a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a achará.</J>
Por Mateus, Novo TestamentoQuando a vida te faz Provar que é capaz De subir um degrau de cada vez Não dá pra se esquivar Nem se deixar levar Quando só depende de você
Por Benvindo Ao PacíficoA verdadeira tragédia do pobre é que só pode aspirar à renúncia. Os belos pecados, como as coisas belas, são privilégio dos ricos.
Por Oscar WildeSalmos, SL, 122:8, Por amor dos meus irmãos e amigos, eu peço: ´Haja paz em você!`
Por Salmos, Antigo TestamentoO homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo. Muitas vezes, em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre e Ágape não penetra nela. Muito sangue já rolou no campo diante dos seus olhos, e aí foram travadas algumas das batalhas mais cruéis da Reconquista. Quem estava com a razão, ou com a verdade, não tem importância: o importante é saber que ambos os lados estavam combatendo o Bom Combate. “O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede. Nas épocas heróicas, no tempo dos cavaleiros andantes, isto era fácil, havia muita terra para conquistar e muita coisa para fazer. Hoje em dia, porém, o mundo mudou muito, e o Bom Combate foi transportado dos campos de batalha para dentro de nós mesmos. “O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor – na juventude – nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate. – O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo – continuou Petrus. – As pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam constantemente que o dia era curto demais. Na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate. “O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-dia e ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate. Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando alguém de nossa idade diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta por nossos sonhos, a combater o Bom Combate. – Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz – disse ele depois de um tempo – temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate – a decepção e a derrota – passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo. (Diários de um Mago)
Por Paulo CoelhoII Reis, 2RS, 17:23, até que o Senhor afastou Israel da sua presença, como havia falado pelo ministério de todos os seus servos, os profetas. E assim Israel foi levado cativo da sua terra para a Assíria, onde permanece até o dia de hoje.
Por II Reis, Antigo TestamentoDesde então, tenho fugido para sobreviver. Acho que estou ficando mais longe da minha mãe a cada dia.
Por Black Summer