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II Samuel, 2SM, 6:6, Quando chegaram à eira de Nacom, Uzá estendeu a mão para segurar a arca de Deus, porque os bois tropeçaram.
Por II Samuel, Antigo TestamentoSe Deus tem um destino para os seres humanos esse destino destrói a liberdade de sermos quem quisermos ser e fazermos o que quisermos fazer.
Por BoécioVoltei pra casa com a saia do avesso. Pequenos sinais, evidências; Esqueço sempre em algum lugar Minha prudência. Bom comportamento nunca foi meu ponto forte. Minhas contradições se digladiam, Sobrevivo de um instinto que me empurra Para lugares onde moças não iriam... Sou tantas, e a cada dia uma. Quero da vida todas e mais algumas, Ir fundo em todas essas personagens. Gosto de descobrir todas as pessoas das pessoas, E sobretudo gosto das pessoas E é a elas que dedico essa viagem.
Por Bruna LombardiO objetivo da individuação é nada menos que despir o self dos falsos invólucros da persona, por um lado, e do poder sugestivo de imagens primordiais, pelo outro.
Por Carl Gustav JungII Samuel, 2SM, 19:34, Mas Barzilai respondeu ao rei: - Quantos serão ainda os dias dos anos da minha vida? Não vale a pena subir com o rei a Jerusalém.
Por II Samuel, Antigo TestamentoDe todos os tipos de conhecimento que podemos obter, o conhecimento de Deus e o de nós mesmos são os mais importantes.
Por Jonathan EdwardsSe fazes o bem para que te o agradeçam, negociante és, não benfeitor; cobiçoso, não caritativo.
Por Francisco de QuevedoBarrow-on-Furness I Sou vil, sou reles, como toda a gente Não tenho ideais, mas não os tem ninguém. Quem diz que os tem é como eu, mas mente. Quem diz que busca é porque não os tem. É com a imaginação que eu amo o bem. Meu baixo ser porém não mo consente. Passo, fantasma do meu ser presente, Ébrio, por intervalos, de um Além. Como todos não creio no que creio. Talvez possa morrer por esse ideal. Mas, enquanto não morro, falo c leio. Justificar-me? Sou quem todos são... Modificar-me? Para meu igual?... — Acaba lá com isso, ó coração! II Deuses, forças, almas de ciência ou fé, Eh! Tanta explicação que nada explica! Estou sentado no cais, numa barrica, E não compreendo mais do que de pé. Por que o havia de compreender? Pois sim, mas também por que o não havia? Águia do rio, correndo suja e fria, Eu passo como tu, sem mais valer... Ó universo, novelo emaranhado, Que paciência de dedos de quem pensa Em outras cousa te põe separado? Deixa de ser novelo o que nos fica... A que brincar? Ao amor?, à indif'rença? Por mim, só me levanto da barrica. III Corre, raio de rio, e leva ao mar A minha indiferença subjetiva! Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva Que tem comigo e com o meu pensar? Lesma de sorte! Vivo a cavalgar A sombra de um jumento. A vida viva Vive a dar nomes ao que não se ativa, Morre a pôr etiquetas ao grande ar... Escancarado Furness, mais três dias Te, aturarei, pobre engenheiro preso A sucessibilíssimas vistorias... Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo (E tu irás do mesmo modo que ias), Qualquer, na gare, de cigarro aceso... IV Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo, Saiu-me certo, fui elogiado... Meu coração é um enorme estrado Onde se expõe um pequeno animálculo A microscópio de desilusões Findei, prolixo nas minúcias fúteis... Minhas conclusões Dráticas, inúteis... Minhas conclusões teóricas, confusões... Que teorias há para quem sente o cérebro quebrar-se, como um dente Dum pente de mendigo que emigrou? Fecho o caderno dos apontamentos E faço riscos moles e cinzentos Nas costas do envelope do que sou ... V Há quanto tempo, Portugal, há quanto Vivemos separados! Ah, mas a alma, Esta alma incerta, nunca forte ou calma, Não se distrai de ti, nem bem nem tanto. Sonho, histérico oculto, um vão recanto... O rio Furness, que é o que aqui banha, Só ironicamente me acompanha, Que estou parado e ele correndo tanto ... Tanto? Sim, tanto relativamente... Arre, acabemos com as distinções, As subtilezas, o interstício, o entre, A metafísica das sensações — Acabemos com isto e tudo mais ... Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!
Por Álvaro de Campos