Veja outros textos inspiradores!
Gênesis, GN, 15:11, Aves de rapina desciam sobre os cadáveres, porém Abrão as enxotava.
Por Gênesis, Antigo TestamentoNeemias, NE, 9:26, - Ainda assim foram desobedientes e se revoltaram contra ti; viraram as costas à tua Lei e mataram os teus profetas, que testemunhavam contra eles, para os fazerem voltar a ti; e cometeram grandes blasfêmias.
Por Neemias, Antigo TestamentoA forma mais baixa que podemos conceber do universo de homens é aquela a que Heidegger chamou do mundo do "man", mundo em que nos deixamos aglomerar quando renunciamos a ser pessoas lúcidas e responsáveis; mundo da consciência sonolenta, dos instintos anônimos, das relações mundanas, de quotidiano, do conformismo social ou político, da mediocridade moral, da multidão, das massas anônimas, das organizações irresponsáveis. Mundo sem vitalidade e desolado, onde cada pessoa renunciou provisoriamente a sê-lo, para se transformar num qualquer, não interessa quem, de qualquer forma. O mundo do não constitui, nem um nós, nem um todo. Não está ligado a esta ou aquela forma social, antes é em todas elas uma maneira de ser. O primeiro ato duma vida pessoal é a tomada de consciência dessa vida anônima e a revolta contra a degradação que representa.
Por Emmanuel MounierFere de leve a frase... E esquece... Nada Convém que se repita... Só em linguagem amorosa agrada A mesma coisa cem mil vezes dita.
Por Mario QuintanaLembra quando você era criança e perdia um dente e ficava passando a língua naquele lugar? Com a minha aliança de casamento é a mesma coisa. Algo está faltando.
Por Chicago Med - Atendimento de EmergênciaHá um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
Por Fernando Teixeira de Andrade**Manifesto Público de Aline Caira** Meu diário. Desde a dolorosa perda do meu esposo, e mesmo antes desse trágico evento, minha vida tem sido submetida a uma provação implacável. Clamo por socorro, pois me encontro em um estado de profundo desespero diante da iminente necessidade de encontrar um novo lar. A busca por um imóvel tem se revelado uma jornada exaustiva e frustrante. A cada tentativa, sou confrontada com pretextos infundados e barreiras aparentemente intransponíveis. Em um ato de desespero, cheguei a sacrificar todos os bens que outrora adornavam meu lar, na vã esperança de oferecer um caução que me garantisse um teto. Contudo, mesmo esse sacrifício se mostrou insuficiente, e continuo a ser implacavelmente rejeitada. A sucessão de obstáculos e a inexplicável resistência em me permitir alugar um imóvel me levam a crer que estou sendo vítima de uma conspiração orquestrada por forças obscuras. Estou à beira do despejo, e a cada porta que tento abrir, encontro apenas impedimentos e desculpas descabidas. Imóveis que antes se mostravam disponíveis, repentinamente se tornam "já alugados" após minhas tentativas de negociação. Em pleno século XXI, não consigo conceber tamanha crueldade e injustiça. Apelo à compaixão e à solidariedade de todos que lerem estas palavras, na esperança de que a verdade prevaleça e que eu possa encontrar um lar seguro para mim e para minha família. Que a sanidade e a esperança não me abandonem neste momento de extrema angústia. A dor que me consome não reside na ausência de meros objetos, mas sim na lacuna irreparável deixada pela partida do meu amado marido, Israel. Mesmo que sua presença física tenha sido intermitente, sua falta ecoa profundamente em cada canto de nossas vidas, na minha e na da nossa filha. Um véu de inexplicável sofrimento paira sobre nós. A única explicação que encontro, por mais dolorosa que seja, é a de que forças obscuras, movidas por interesses egoístas, tramam contra nós. Sinto que desejam nos ver desamparadas, lançadas à própria sorte nas ruas. Jamais fui negligente ou irresponsável. Pelo contrário, dedico cada fibra do meu ser à busca incessante por um lar, um refúgio de paz e tranquilidade para minha filha, Theodora. É meu dever materno prover um ambiente seguro, livre de hostilidades. Contudo, meus esforços se mostram vãos, como se uma força invisível me impedisse de alcançar esse objetivo. A casa vazia, desprovida de móveis, é um reflexo do meu desespero. Cada peça vendida representou uma batalha vencida pela sobrevivência, um sacrifício em prol da caução para um novo lar. Mas, mesmo assim, a porta da esperança permanece fechada. Imploro, a quem quer que leia estas palavras, que se coloque no lugar de uma mãe e viúva desesperada. Preciso de um apartamento, um lugar seguro onde eu e minha filha possamos dormir em paz, sem o temor constante que nos assombra. A viuvez não nos torna alvos fáceis, desprovidas de direitos. Somos seres humanos, amparadas pela lei. Clamei por ajuda ao Conselho Tutelar, mas a resposta tem sido o silêncio, a frieza de meros espectadores diante do nosso sofrimento. Socorro! Misericórdia! Proteção! Sobrevivemos em meio ao abandono, jogadas à própria sorte. O auxílio funeral e a venda dos móveis nos garantiram o sustento básico, mas a angústia persiste. Eu, Aline Caira, filha de Naurives Antônio Gomes, mãe de Theodora Anthoniella e viúva de Israel Rodrigues dos Santos, suplico por socorro em Franca/SP. O desespero me consome, e minha filha sofre com as constantes mudanças e a tormenta que nos assola. Rezas, súplicas e esforços se mostram insuficientes. Abandonei parte dos meus antidepressivos, buscando clareza mental e energia para lutar. Minha saúde, minha dor, ficam em segundo plano. A vida, a saúde, o bem-estar, a paz e a dignidade de moradia da minha filha são a prioridade. Sacrifico-me, relegando-me a um segundo plano, na esperança de, um dia, encontrar um tempo para mim. E continuo a lutar, a buscar, a implorar por um raio de esperança em meio à escuridão. Dirijo-me a vocês com a urgência de quem se vê acuada por uma situação de extrema gravidade. Indivíduos inescrupulosos, desprovidos de qualquer senso de ética, têm disseminado informações distorcidas e inverídicas sobre meu passado, buscando me expor à vulnerabilidade e ao escárnio público. No auge do meu desespero, temi pela minha própria sanidade. A difamação e as calúnias, orquestradas com o claro intuito de me desestabilizar emocionalmente, causaram-me um sofrimento indescritível. Contudo, minha fé e resiliência me permitiram resistir a essa torrente de maldade. Não obstante, as ações desses indivíduos ultrapassaram os limites da difamação. Tentaram, de forma covarde e cruel, atentar contra minha vida e a de minha filha, buscando destruir o laço inquebrantável que nos une. Semearam discórdia e intrigas, na vã tentativa de nos separar e nos privar da felicidade. Com a graça divina e o apoio incondicional de Deus e meus anjos protetores tenho lutado incessantemente para reconstruir minha vida e proteger minha família. Não permitirei que a maldade alheia destrua o que me é mais precioso: minha filha, a razão do meu viver. Imploro que me ouçam. Este é um grito de socorro de uma mãe desesperada, que se vê compelida a lutar contra forças obscuras que ameaçam a sua família. Clamo por justiça e por um fim à perseguição implacável que tenho sofrido. Atenciosamente, Uma mãe desesperada.
Por Aline Cairaé claro que sei dizer palavras calmas e amar devagar os que chegam a meu lado e recordam o meu nome de todas as maneiras com que ao redor da vida o foram construindo é claro que sei inventar cantigas breves das que à meia-noite perdem as notas mais vibrantes quando fogem precipitadamente dos nossos bolsos é claro que sei voltar a casa e abrir a porta e fingir que tudo está perfeito sobre a mesa e os objectos guardam os lugares de sempre e eu continuo na moldura com um riso de quinze anos tropeçando no teu ar sério quase a sair do retrato é claro que sei passar os dedos devagar pelo teu corpo nas noites em que chegas e dizes já não chove como se colocasses no meu colo uma prenda de natal e pudesses apagar a tempestade no brevíssimo instante em que a vida se resume aos nossos olhos tentando acreditar que é cedo é claro que sei esperar por ti sabendo desde sempre que não vens e mesmo assim escolho sem sobressalto a música perfeita de te acolher no sono com o enevoado rumor de todos os encontros improváveis
Por Alice Vieira