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Mateus, MT, 11:5, <J>os cegos</J> <J>veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

A se eu pudesse E o dinheiro desses E você quisesse... Mais posso O dinheiro não dá E você não quer.

Por Renato siqueira de souza

Ezequiel, EZ, 12:24, Porque não haverá mais nenhuma profecia falsa nem adivinhação lisonjeira no meio da casa de Israel.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

⁠A questão definitivaé se a discriminação está criando equidade ou desigualdade. Se a discriminação está criando equidade, então é anti-racista. Se a discriminação está criando desigualdade, então é racista.

Por Ibram X. Kendi

Lembro que eu não queria e você perguntou Quer dançar? Mostrando como seria primeiro pisou no meu pé Sentindo dor e alegria eu fui me deixando levar Enquanto me conduzia já estava mostrando quem é Vi com o tempo passando que sua mania é pisar Eu fico pensando: Seu eu não queria, eu dancei de mané

Por Guidi Vieira

I Samuel, 1SM, 30:9, Então Davi partiu, ele e os seiscentos homens que com ele estavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os retardatários ficaram.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Há metafísica bastante em não pensar em nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos E não pensar. É correr as cortinas Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! O único mistério é haver quem pense no mistério. Quem está ao sol e fecha os olhos, Começa a não saber o que é o sol E a pensar muitas cousas cheias de calor. Mas abre os olhos e vê o sol, E já não pode pensar em nada, Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos De todos os filósofos e de todos os poetas. A luz do sol não sabe o que faz E por isso não erra e é comum e boa. Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores? A de serem verdes e copadas e de terem ramos E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar, A nós, que não sabemos dar por elas. Mas que melhor metafísica que a delas, Que é a de não saber para que vivem Nem saber que o não sabem? "Constituição íntima das cousas"... "Sentido íntimo do Universo"... Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada. É incrível que se possa pensar em cousas dessas. É como pensar em razões e fins Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão. Pensar no sentido íntimo das cousas É acrescentado, como pensar na saúde Ou levar um copo à água das fontes. O único sentido íntimo das cousas É elas não terem sentido íntimo nenhum. Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, Sem dúvida que viria falar comigo E entraria pela minha porta dentro Dizendo-me, Aqui estou! (Isto é talvez ridículo aos ouvidos De quem, por não saber o que é olhar para as cousas, Não compreende quem fala delas Com o modo de falar que reparar para elas ensina.) Mas se Deus é as flores e as árvores E os montes e sol e o luar, Então acredito nele, Então acredito nele a toda a hora, E a minha vida é toda uma oração e uma missa, E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. Mas se Deus é as árvores e as flores E os montes e o luar e o sol, Para que lhe chamo eu Deus? Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar; Porque, se ele se fez, para eu o ver, Sol e luar e flores e árvores e montes, Se ele me aparece como sendo árvores e montes E luar e sol e flores, É que ele quer que eu o conheça Como árvores e montes e flores e luar e sol. E por isso eu obedeço-lhe, (Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?). Obedeço-lhe a viver, espontaneamente, Como quem abre os olhos e vê, E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes, E amo-o sem pensar nele, E penso-o vendo e ouvindo, E ando com ele a toda a hora. (Fernando Pessoa)

Por Alberto Caeiro

⁠Janelas Passos sem pegadas na magra madrugada. A mesma luz fraca de todo dia, amém, também se apaga. Afago, gelado, o escuro do quarto apagado. Noturno travado, tranca e nunca esquece de conferir se realmente trancou a porta. Triste rindo cumpre sua quota. Convive em silêncio cúmplice com suas meias na sacada penduradas. Freiras de flanela rasgada. Frieiras na carne arrastada pela quase finda vontade. O que eu valho (que bom) não vale nada.

Por Caê Guimarães

O melhor espelho é um velho amigo.

Por George Herbet

I Crônicas, 1CR, 25:21, A décima quarta, para Matitias, seus filhos e seus irmãos, doze ao todo.

Por I Crônicas, Antigo Testamento