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⁠Para sobreviver neste mundo, você precisa ser muitas vezes um covarde, mas, ao menos uma vez, um herói.

Por Adam Johnson

Salmos, SL, 5:9, Porque na boca dos meus adversários não há sinceridade; o íntimo deles está cheio de crimes; a garganta deles é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam.

Por Salmos, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 14:9, contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal, rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinar, contra Arioque, rei de Elasar. Eram quatro reis contra cinco.

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠O dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino Para o sertanejo antigo, O ponteirar do relógio, De hora em hora, a passar, Da escurecença da noite, À solnascença do dia, É dizido, ao jeito deles, No mais puro boquejar: Se diz até que os bichos, Galo, nambu, jumento, Sabe as hora anunciar! Uma hora da manhã, Primeiro canto do galo. Quando chega duas horas, Segundo galo, a cantar. Às três, se diz madrugada, Às quatro, madrugadinha, Ou o galo a miudar! Às cinco, é o cagar dos pintos, Ou, mesmo, o quebrar da barra. Quando é chegada seis horas, Se diz: o sol já de fora, Cor de Crush, foi-se embora… E tome o dia, a calorar! Sete horas da manhã É uma braça de sol. O sol alto é oito em ponto, O feijão tá quase pronto E já borbulha o mungunzá! Sendo verão, ou, se chove, Ponteiro bateu as nove… É hora de almoçar! Às dez é almoço tarde, Pra quem vem do labutar. Se o burro dá onze horas, Diz: quase mei dia em ponto! Às doze é o sol a pino, Ou o pino do meio dia. O suor desce de pia, Sertão quente, de torá! Daí pa frente, o dizido, Ao invés de treze horas, Se diz: o pender do sol. Viração da tarde é duas, Quando é três, é tarde cedo, Às quatro, é detardezinha, Hora branda, sem calor. O sol perde a cor de zinco Quando vai chegando às cinco, Roda do sol… a se por! Às seis é o por do sol, Ou hora da Ave Maria. Dezenove, ou sete horas, Se diz que é pelos cafús. Às oito, boca da noite, Lá pras nove, é noite tarde, Às dez, é a hora velha, Ou a hora da visage! É quando o povo vê alma, Nos escuros do lugar. É horona pirigosa, Fantasmenta e assustosa, Pro cabra se estupefar! Às onze, é o frião da noite, É Sertão velho, a gelar, Meia noite é meia noite E acabou-se o versejar. Mais um dia foi-se embora E, assim, é dizida as horas Neste velho linguajar!

Por Jessier Quirino

Colossenses, CL, 2:4, Digo isso a vocês para que ninguém os engane com argumentos falaciosos.

Por Colossenses, Novo Testamento

Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.

Por Gabriel García Márquez

Jeremias, JR, 2:15, Os leões novos rugiram contra ele e levantaram a sua voz. Fizeram da terra de Israel uma desolação; as suas cidades estão queimadas, e não há quem nelas habite.

Por Jeremias, Antigo Testamento

Quando uma pessoa desiste de um relacionamento, não há nada que você possa fazer para segurá-la.

Por Amor e gelato

Quem anda pelas lágrimas perdido, Sonâmbulo dos trágicos flagelos, é quem deixou para sempre esquecido o mundo e os fúteis ouropéis mais belos! É quem ficou do mundo redimido, expurgado dos vícios mais singelos e disse a tudo o adeus indefinido e desprendeu-se daí carnais anelos! É quem entrou por todas as batalhas às mãos e os pés e o flanco ensanguentado, amortalhado em todas as mortalhas, Quem florestas e mares foi rasgando e entre raios, pedradas e metralhas, ficou gemendo, mas ficou sonhando!

Por Cruz e Sousa

Lamentações de Jeremias, LM, 3:1, Eu sou o homem que viu a aflição causada pela vara do furor de Deus.

Por Lamentações de Jeremias, Antigo Testamento