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Atos, AT, 17:13, Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus era anunciada por Paulo também em Bereia, foram lá agitar e perturbar o povo.

Por Atos, Novo Testamento

O futuro não está definido. Não há destino, senão o que fazemos para nós mesmos.

Por Exterminador Implacável

Adoro esse olhar blasé que não só já viu quase tudo mas acha tudo tão déjà-vu mesmo antes de ver.

Por Antonio Cicero

Os homens tendem a acreditar sobretudo naquilo que menos compreendem.

Por Michel de Montaigne

Se você ama alguém, não deve nunca machucá-lo.

Por American Horror Story

⁠Até ideias falsas e ruins de filmes querem viver. Como se crescessem no seu cérebro, substituindo ideias reais. É o que as torna perigosas.

Por Estou Pensando em Acabar com Tudo

Rute, RT, 4:3, Boaz disse ao resgatador: - Noemi, que voltou da terra dos moabitas, pôs à venda aquele pedaço de terra que foi de nosso parente Elimeleque.

Por Rute, Antigo Testamento

Quero desnudar a minha alma. Não quero uma alma vestida de ceroulas.

Por Eduardo Mascarenhas

No momento em que os partidos nacionalistas tentam organizar a classe operária embrionária das cidades, observam-se no campo explosões absolutamente inexplicáveis. É o caso, por exemplo, da famosa insurreição de 1947 em Madagascar. Os serviços colonialistas são formais: é uma revolta camponesa. Na verdade, hoje sabemos que as coisas, como sempre, foram muito mais complicadas. Ao longo da Segunda Guerra Mundial, as grandes companhias coloniais estenderam o seu poder e se apoderaram da totalidade das terras ainda livres. Na mesma época, falou-se na implantação eventual, na ilha, de refugiados judeus, cabilas, antilhanos. Correu igualmente o boato sobre a iminente invasão da ilha por parte dos brancos da África do Sul, com a cumplicidade dos colonos. Assim, após a guerra, os candidatos da lista nacionalista triunfaram nas eleições. Imediatamente depois, organizou-se a repressão contra as células do partido mdrm (Movimento Democrático da Renovação Malgaxe). Para atingir seus fins, o colonialismo serviu-se dos meios mais clássicos: prisões em massa, propaganda racista intertribal e criação de um partido com os elementos desorganizados do lumpemproletariado. Esse partido, dito dos Deserdados de Madagascar (Padesm), daria à autoridade colonial, por suas provocações decisivas, a garantia para a manutenção da ordem. Porém, essa operação banal para aniquilar um partido, preparada de antemão, toma aqui proporções gigantescas. As massas rurais, na defensiva há três ou quatro anos, sentem-se repentinamente em perigo de morte e decidem se opor ferozmente às forças colonialistas. Armado de azagaias e amiúde de pedras e bastões, o povo se lança na insurreição generalizada, em prol da libertação nacional. Sabemos o que vem em seguida. Essas insurreições armadas representam apenas um dos meios utilizados pelas massas rurais para interferir na luta nacional. Algumas vezes os camponeses assumem o lugar da agitação urbana, quando o partido nacional nas cidades se torna alvo da repressão policial. As notícias chegam ao campo ampliadas, desmedidamente ampliadas: líderes detidos, ataques em série com metralhadoras; o sangue negro inunda as cidades, os pequenos colonos banham-se no sangue árabe. Então o ódio acumulado, o ódio exacerbado, acaba por explodir.

Por Frantz Fanon

A semente da autoperformance frutifica a alta performance.

Por Diogo Franco (escritor)