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Abdicação Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços E chama-me teu filho. Eu sou um rei que voluntariamente abandonei O meu trono de sonhos e cansaços. Minha espada, pesada a braços lassos, Em mão viris e calmas entreguei; E meu cetro e coroa — eu os deixei Na antecâmara, feitos em pedaços Minha cota de malha, tão inútil, Minhas esporas de um tinir tão fútil, Deixei-as pela fria escadaria. Despi a realeza, corpo e alma, E regressei à noite antiga e calma Como a paisagem ao morrer do dia.
Por Fernando PessoaDevemos prometer somente o que podemos entregar e entregar mais do que prometemos.
Por Jean RozwadowskiTodos os homens se enganam, mas só os grandes homens reconhecem que se enganaram.
Por Bernard FontenelleSe alguém quisesse escrever uma história da vaidade, dominaria metade da natureza das civilizações.
Por Johan HuizingaCriar raízes quiçá seja a necessidade mais importante da alma humana. É uma das mais difíceis de se definir (...)
Por Simone WeilGênesis, GN, 12:11, Quando se aproximava do Egito, quase ao entrar, disse a Sarai, sua mulher: - Ora, bem sei que você é uma mulher muito bonita.
Por Gênesis, Antigo TestamentoJoão, JO, 11:22, Mas também sei que, mesmo agora, tudo o que o senhor pedir a Deus, ele concederá.
Por João, Novo Testamento