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Provérbios, PV, 8:20, Ando pelo caminho da justiça e sigo as veredas do juízo,
Por Provérbios, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 24:5, Pegue isso dos melhores animais do rebanho. Empilhe lenha debaixo da panela, deixe ferver bem e cozinhe os ossos dentro dela.`
Por Ezequiel, Antigo TestamentoA vida, ele percebeu, era muito parecida com uma música. Há mistério no começo e o final é certo, mas no meio residiam todas as emoções que faziam a coisa toda valer a pena.”- Tão inteligente para escrever sobre o amor e tão burra para amar…
Por A Última MúsicaDeste tempo em que estamos (de onde escrevo este relato), uns dizem o fim de uma era, outros, o início de um fraternal estágio. Eu bebo meu chá. Sou do tamanho da minha janela e nela cabe até o mar. Quando os cargueiros somem no horizonte deixam de existir aos meus olhos carpinteiros. Talho o mundo a minha medida. Usei amores, naufrágios, despedidas, e já não eram sentimentos, eram versos.
Por Felipe StefaniEu sou uma pessoa pessimista por natureza e odeio expectativa. Se eu tenho um esforço na vida é para não viver na expectativa, é para viver com o que a vida dá como realidade para mim. Isso às vezes se traduz para um certo pessimismo, mas é melhor assim do que viver triste porque não chegou no píncaro da glória.
Por Fernanda TorresTarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, a procurar-Vos! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. Estáveis comigo e eu não estava Convosco! Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me, com uma voz tão forte, que rompestes a minha Surdez! Brilhastes, cintilastes, e logo afugentastes a minha cegueira! Exalastes Perfume: respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós. Saboreei-Vos e, agora, tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e ardi, no desejo da Vossa Paz
Por Santo AgostinhoMinha mãe disse que se desejarmos algo de todo coração, o desejo se realiza. E de uma forma inesperada.
Por Diva à Deriva (série)Protesto Mesmo que voltem as costas Às minhas palavras de fogo Não pararei de gritar Não pararei Não pararei de gritar Senhores Eu fui enviado ao mundo Para protestar Mentiras ouropéis nada Nada me fará calar Senhores Atrás do muro da noite Sem que ninguém o perceba Muitos dos meus ancestrais Já mortos há muito tempo Reúnem-se em minha casa E nos pomos a conversar Sobre coisas amargas Sobre grilhões e correntes Que no passado eram visíveis Sobre grilhões e correntes Que no presente são invisíveis Invisíveis mas existentes Nos braços no pensamento Nos passos nos sonhos na vida De cada um dos que vivem Juntos comigo enjeitados da Pátria Senhores O sangue dos meus avós Que corre nas minhas veias São gritos de rebeldia Um dia talvez alguém perguntará Comovido ante meu sofrimento Quem é que esta gritando Quem é que lamenta assim Quem é E eu responderei Sou eu irmão Irmão tu me desconheces Sou eu aquele que se tornara Vitima dos homens Sou eu aquele que sendo homem Foi vendido pelos homens Em leilões em praça pública Que foi vendido ou trocado Como instrumento qualquer Sou eu aquele que plantara Os canaviais e cafezais E os regou com suor e sangue Aquele que sustentou Sobre os ombros negros e fortes O progresso do País O que sofrera mil torturas O que chorara inutilmente O que dera tudo o que tinha E hoje em dia não tem nada Mas hoje grito não é Pelo que já se passou Que se passou é passado Meu coração já perdoou Hoje grito meu irmão É porque depois de tudo A justiça não chegou Sou eu quem grita sou eu O enganado no passado Preterido no presente Sou eu quem grita sou eu Sou eu meu irmão aquele Que viveu na prisão Que trabalhou na prisão Que sofreu na prisão Para que fosse construído O alicerce da nação O alicerce da nação Tem as pedras dos meus braços Tem a cal das minhas lágrima Por isso a nação é triste É muito grande mas triste É entre tanta gente triste Irmão sou eu o mais triste A minha história é contada Com tintas de amargura Um dia sob ovações e rosas de alegria Jogaram-me de repente Da prisão em que me achava Para uma prisão mais ampla Foi um cavalo de Tróia A liberdade que me deram Havia serpentes futuras Sob o manto do entusiasmo Um dia jogaram-me de repente Como bagaços de cana Como palhas de café Como coisa imprestável Que não servia mais pra nada Um dia jogaram-me de repente Nas sarjetas da rua do desamparo Sob ovações e rosas de alegria Sempre sonhara com a liberdade Mas a liberdade que me deram Foi mais ilusão que liberdade Irmão sou eu quem grita Eu tenho fortes razões Irmão sou eu quem grita Tenho mais necessidade De gritar que de respirar Mas irmão fica sabendo Piedade não é o que eu quero Piedade não me interessa Os fracos pedem piedade Eu quero coisa melhor Eu não quero mais viver No porão da sociedade Não quero ser marginal Quero entrar em toda parte Quero ser bem recebido Basta de humilhações Minh'alma já está cansada Eu quero o sol que é de todos Ou alcanço tudo o que eu quero Ou gritarei a noite inteira Como gritam os vulcões Como gritam os vendavais Como grita o mar E nem a morte terá força Para me fazer calar.
Por Carlos de Assumpção