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Agora, vamos ser claros. Eu não a amo, ok? Eu só sinto falta dela quando ela não está por perto, eu penso nela o tempo todo e eu nos imagino um dia correndo um em direção ao outro em câmera lenta, e eu estou um colete de camurça marrom.
Por Barney StinsonSONETO DO DESMANTELO AZUL Então, pintei de azul os meus sapatos por não poder de azul pintar as ruas, depois, vesti meus gestos insensatos e colori as minhas mãos e as tuas, Para extinguir em nós o azul ausente e aprisionar no azul as coisas gratas, enfim, nós derramamos simplesmente azul sobre os vestidos e as gravatas. E afogados em nós, nem nos lembramos que no excesso que havia em nosso espaço pudesse haver de azul também cansaço. E perdidos de azul nos contemplamos e vimos que entre nós nascia um sul vertiginosamente azul. Azul.
Por Carlos Pena FilhoII Crônicas, 2CR, 34:2, Josias fez o que era reto aos olhos do Senhor, andou nos caminhos de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoE assim, alegremente, continuamos aquela parte pequena e perfeita da nossa eternidade.
Por Filme AmanhecerEle só podia entender o mundo e as outras pessoas através do prisma de sua própria consciência, julgando-as nos termos implacáveis que julgava a si mesmo.
Por Jan SwaffordO "Adeus" de Teresa A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus E amamos juntos E depois na sala "Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala E ela, corando, murmurou-me: "adeus." Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . . E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus Era eu Era a pálida Teresa! "Adeus" lhe disse conservando-a presa E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!" Passaram tempos sec'los de delírio Prazeres divinais gozos do Empíreo ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . " Ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: "adeus!" Quando voltei era o palácio em festa! E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra Preenchiam de amor o azul dos céus. Entrei! Ela me olhou branca surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa! E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"
Por Castro Alves