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Navio-esquife Correm as águas do rio Corre veloz o navio Entre as faces do vento Entre as faces do tempo Corremos nós. Ao abraço de que foz Viajam as águas Viajamos nós? Árvores nas margens Céleres passam Sob remansos de céu Onde se apaga o sol. Eis que longe o porto acende seu colar de luzes: Grinalda para os mortos Que no navio-esquife Ante-somos todos.

Por Astrid Cabral

Guardei para você, num verso de porcelana, as flores da manhã.

Por Eolo Yberê Libera

Êxodo, EX, 26:2, O comprimento de cada cortina será de doze metros e meio, e a largura será de um metro e oitenta; todas as cortinas terão a mesma medida.

Por Êxodo, Antigo Testamento

II Samuel, 2SM, 3:37, Naquele dia, todo o povo e todo o Israel ficaram sabendo que o rei não tinha nada a ver com a morte de Abner, filho de Ner.

Por II Samuel, Antigo Testamento

Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor... é para isso que vivemos.

Por Sociedade dos Poetas Mortos

Salmos, SL, 81:8, Escute, meu povo, as minhas admoestações. Ó Israel, se ao menos você me escutasse!

Por Salmos, Antigo Testamento

RONDA SILENCIOSA Solidão cerrada, aquietada, escura Afora a janela, o cerrado tão calado Na imensidade do céu não fulgura Um só brado, um ermo imaculado Cá dentro, a mudez flébil murmura E a melancolia no vento é fustigado Escoriando a alma, áspera candura Em um rasgar do silêncio denodado Ecoa surdamente sôfrega bofetada De escora frouxa, completamente Aflando ali a apertura tão abafada E, a letargia, assim, vorazmente Faz tácitos claustros de morada Em ronda silenciosa, lentamente © Luciano Spagnol- poeta do cerrado Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019 Olavobilaquiando

Por Luciano Spagnol (poeta do cerrado)

Jó, JÓ, 28:13, O ser humano não conhece o valor da sabedoria, e ela não se encontra na terra dos viventes.

Por Jó, Antigo Testamento

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.

Por Augusto Cury

Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?

Por Douglas Adams