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Palavrão, mesmo que ninguém assuma, é a miséria, a falta de respeito, é a sacanagem que estão fazendo com o povo. Isso que é palavrão.

Por Dercy Gonçalves

Romanos, RM, 11:35, Ou quem primeiro deu alguma coisa a Deus para que isso lhe seja restituído?`

Por Romanos, Novo Testamento

Apocalipse, AP, 19:12, Os seus olhos são como chama de fogo; na cabeça dele há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, a não ser ele mesmo.

Por Apocalipse, Novo Testamento

Não compense na ira o que lhe falta na razão.

Por Provérbio Chinês

Como eu gostaria de voltar ao tempo em que, minha inocência, era a minha maior virtude.

Por NARA NUBIA ALENCAR QUEIROZ

Organiza o Natal Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom. Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo. Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento. A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro. A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém. Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz. O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor. Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível. A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã. O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive. E será Natal para sempre. Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade. Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.

Por Carlos Drummond de Andrade

Desculpe, você compreenderá que onde há amor, não há lugar para ressentimento. Ao se colocar na posição de quem erra, seja qual for o problema, você notará que a compaixão dissolve qualquer sombra de crítica. A existência humana é uma coleção de testes nos quais a Divina Sabedoria nos observa visando nossa habilidade para a Vida Superior. Quem hoje condena o próximo não sabe que talvez amanhã estará enfrentando os mesmos problemas daqueles companheiros que atualmente estão em dificuldade. Nos esquemas da Eterna Justiça, o perdão é a luz que extingue as trevas. Às vezes, aquilo que parece ser uma ofensa é, na verdade, um socorro oculto do Mundo Espiritual em benefício próprio. A misericórdia vai além do perdão, criando o esquecimento do mal. Em muitas ocasiões, a Divina Providência permite que cometamos erros para que possamos aprender a perdoar. A indulgência é a fonte que lava os venenos da culpa. O perdão é a fórmula da paz. Aprendamos a tolerar para que possamos ser tolerados.

Por André Luiz

Se chegamos ao ponto de precisarmos da presença da polícia para que tenhamos ética, moral e respeito, então é necessário pararmos – e com urgência – refletirmos a nossa história, sobretudo, revermos nosso próprio conceito de família e de educação.

Por Georgeana Alves

Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela E oculta mão colora alguém em mim. Pus a alma no nexo de perdê-la E o meu princípio floresceu em Fim.

Por Fernando Pessoa

Nós só seremos felizes (...) quando não precisarmos mais uns dos outros. Quando pudermos viver uma vida para nós mesmos, uma vida que nos pertença, que não tenha a ver com os outros. Quando formos livres.

Por Leila Slimani