Veja outros textos inspiradores!

Eclesiastes, EC, 4:11, Também, se dois dormirem juntos, eles se aquecerão; mas, se for um sozinho, como se aquecerá?

Por Eclesiastes, Antigo Testamento

Quanto mais eu fico indeciso, mais as coisas se decidem por elas mesmas.

Por Calvin

Todo dia um corpo diferente. Todo dia uma vida diferente. Cada dia amando a mesma garota.

Por David Levithan

"Amor é labor. Mas, há aqueles preguiçosos que recuam, vivem na ociosidade, praticando obras inúteis, que em nada lhes acrescenta. São os chamados Voluntários da Inutilidade."

Por Haredita Angel

Mãe Não consigo adormecer Já experimentei tudo. Até contar carneirinhos Não consigo adormecer Nem chorar (Que maior tragédia poderá acontecer a um homem do que a de já não ser capaz de chorar?)

Por Jorge de Sousa Braga

Mateus, MT, 26:48, Ora, o traidor tinha dado a eles um sinal: ´Aquele que eu beijar, é esse; prendam-no.`

Por Mateus, Novo Testamento

Entre o Céu e o Inferno, existe a Saudade.

Por Alexandre oliveira

Sofonias, SF, 1:14, ´Está perto o grande Dia do Senhor; está perto e vem chegando depressa. Atenção! O Dia do Senhor é amargo, e nele clamarão até os poderosos.

Por Sofonias, Antigo Testamento

Aniversário No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

Por Álvaro de Campos

Uns precisam de músicas, momentos, ou objetos específicos para lembrarem de alguém. Outros, como eu, precisam apenas estarem vivos para saber que você existe dentro de mim.

Por Tayrine Moreira