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Solidão? sim, com gelo e limão. Ingratidão? não, obrigado.

Por Torquato Neto

Romanos, RM, 2:15, Estes mostram a obra da lei gravada no seu coração, o que é confirmado pela consciência deles e pelos seus pensamentos conflitantes, que às vezes os acusam e às vezes os defendem,

Por Romanos, Novo Testamento

Atos, AT, 27:44, Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Por Atos, Novo Testamento

Viver sem amigos é morrer sem testemunhas.

Por George Herbert

⁠O rio não era um lugar para se cair, mas para se atravessar. Uma ponte era um caminho por onde passar, não um lugar de onde pular.

Por Kim Ho-yeon

O AMOR NO COLO A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda. Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo. Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida. Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços. Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo. Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia. Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?" Haverá a indignação como última esperança. Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar. Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela. Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar. Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros. Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas. Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali. Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto. Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo. Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto. O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante. Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.

Por Fabrício Carpinejar

Este inferno de amar Este inferno de amar – como eu amo! Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi? Esta chama que alenta e consome, Que é vida – e que a vida destrói. Como é que se veio atear, Quando – ai se há-de ela apagar? Eu não sei, não me lembra: o passado, A outra vida que dantes vivi Era um sonho talvez… foi um sonho. Em que a paz tão serena a dormi! Oh! Que doce era aquele olhar… Quem me veio, ai de mim! Despertar? Só me lembra que um dia formoso Eu passei… Dava o Sol tanta luz! E os meus olhos que vagos giravam, Em seus olhos ardentes os pus. Que fez ela? Eu que fiz? Não o sei; Mas nessa hora a viver comecei… Por instinto se revela, Eu no teu seio divino Vim cumprir o meu destino... Vim, que em ti só sei viver, Só por ti posso morrer.

Por Almeida Garrett

Quanto mais a pessoa faz, enxerga e sente, mais será capaz de fazer e mais autêntico poderá ser o seu modo de apreciar as coisas fundamentais como o lar, o amor e uma companhia compreensiva.

Por Amelia Earhart

Sou isso hoje… Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina… E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar…

Por Thaísa Lima

Não podemos mudar quem somos sem atingir alguem

Por Vagner Santana