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Se deve viver apesar de.

Por Clarice Lispector

E o vento sopra Ela mora em ruas solitárias onde ninguém vai Sozinho Apenas uma jovem garota Nascida no lado esquerdo deste mundo destro

Por Alok

Nós dois sabemos que a comida é o catalisador que destrava nosso cérebro, une nossa família e determina nosso futuro.

Por Bonnie Garmus

A ignorância é a mãe da felicidade.

Por André Dahmer

Janaina acorda todo dia às quatro e meia E já na hora de ir pra cama, Janaina pensa Que o dia não passou Que nada aconteceu Janaina é passageira Passa as horas do seu dia em trens lotados Filas de supermercados, bancos e repartições Que repartem sua vida Mas ela diz Que apesar de tudo ela tem sonhos Mas ela diz Que um dia a gente há de ser feliz Ela diz Que apesar de tudo ela tem sonhos Ela diz Que um dia a gente há de ser feliz Se Deus quiser..... Janaina é beleza de gestos, abraços, Mãos, dedos, anéis e labios Dentes e sorriso solto Que escapam do seu rosto Janaina é só lembrança de amores guardados Hoje é apenas mais uma pessoa Que tem medo do futuro- que aconteceu ? - Se alimenta do passado Mas ela diz Que apesar de tudo ela tem sonhos Mas ela diz Que um dia a gente há de ser feliz Diz Que apesar de tudo ela tem sonhos Ela diz Que um dia a gente há de ser feliz Se Deus quiser..... Já não imagina Quantos anos tem Já na iminência De outro aniversário Janaina acorda todo dia às quatro e meia Já na hora de ir pra cama, Janaina pensa Que o dia não passou Que nada aconteceu

Por Biquini Cavadão

Covarde: alguém que, numa situação perigosa, pensa com as pernas.

Por Ambrose Bierce

⁠O fato é: capacite uma mulher e você capacita o mundo.

Por Emma Mildon

Jó, JÓ, 22:23, Se você se converter ao Todo-Poderoso, será restabelecido; se afastar da sua tenda a injustiça

Por Jó, Antigo Testamento

Quem sabe tua existência Fosse um balão de gás Que voasse sem ajuda Gestos muito naturais Mas a sua teimosia Faz com que ele não voe mais E a tua carne pede vida Mas sua mente é incapaz

Por Dônica

A OUTRA Amamos sempre no que temos O que não temos quando amamos. O barco pára, largo os remos E, um a outro,as mãos nos damos. A quem dou as mãos? À Outra. Teus beijos são de mel de boca, São os que sempre pensei dar, E agora a minha boca toca A boca que eu sonhei beijar. De quem é a boca? Da Outra. O remos já caíram na água, O barco faz o que a água quer. Meus braços vingam minha mágoa No abraço quie enfim podem ter. Quem abraço? A Outra. Bem sei, és bela, és quem desejei.. Não deixe a vida que eu deseje Mais que o que pode ser teu beijo E poder ser eu que te beije. Beijo, e em quem penso? Na Outra. Os remos vão perdidos já, O barco vai e não sei para onde. Que fresco o teu sorriso está, Ah, meu amor, e o que ele esconde! Que é do sorriso Da Outra? Ah, talvez, mortos ambos nós, Num outro rio sem lugar Em outro barco outra vez sós Possamos nós recomeçar Que talvez sejas A Outra. Mas não, nem onde essa paisagem É sob eterna luz eterna Te acharei mais que alguém na viagem Que amei com ansiedade terna Por ser parecida Com a Outra. Ah, por ora, idos remos e rumo, Dá-me as mãos, a boca, o teu ser. E façamos desta hora um resumo Do que não poderemos ter. Nesta hora, a única Sê a Outra.

Por Fernando Pessoa