Lucas, Novo Testamento

O desgosto é o obscurecimento do espírito e não o seu castigo.

Coíbem nossa condição Contestam solução Seu ódio não multiplica pão Seu pão é circo Olha o mico Hoje tem comício Esquecem indícios Genocídios continuam omissos Calam as vozes Morremos muito mais velozes

Jeremias, Antigo Testamento, JR, 21:12

Jeremias, JR, 21:12, Ó casa de Davi, assim diz o Senhor: ´Julguem com retidão todos os dias e livrem o oprimido das mãos do opressor, para que o meu furor não saia como fogo, por causa da maldade do que vocês fazem, e queime, sem que haja quem o possa apagar.

Nota: Trecho de um poema de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro). Este trecho é muitas vezes confundido com outro pensamento atribuído a Carlos Drummond de Andrade e

AUTOPSICOGRAFIA O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas da roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração.

A vida é apenas uma visão momentânea das maravilhas deste assombroso universo, e é triste que tantos se desgastem sonhando com fantasias espirituais.

Levítico, Antigo Testamento, LV, 27:9

Levítico, LV, 27:9, - Se o que foi prometido for animal dos que se oferecem ao Senhor, tudo o que desse animal se der ao Senhor será santo.

II Tessalonicenses, Novo Testamento, 2TS, 3:12

II Tessalonicenses, 2TS, 3:12, A essas pessoas determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.

Ezequiel, Antigo Testamento, EZ, 2:7

Ezequiel, EZ, 2:7, Você lhes dirá as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.

Nunca Nunca ninguém sabe se estou louco para rir ou para chorar… Por isso o meu verso tem essa quase imperceptível tremor... A vida é triste, o mundo é louco! Nem vale a pena matar-se por isso. Nem por ninguém. Por nenhum amor… A vida continua, indiferente!

Nota: Crônica O livro desconhecido.

O segredo Há uma palavra que pertence a um reino que me deixa muda de horror. Não espantes o nosso mundo, não empurres com a palavra incauta o nosso barco para sempre ao mar. Temo que depois da palavra tocada fiquemos puros demais. Que faríamos de nossa vida pura? Deixa o céu à esperança apenas, com os dedos trêmulos cerro os teus lábios, não a digas. Há tanto tempo eu de medo a escondo que esqueci que a desconheço, e dela fiz meu segredo mortal.