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Atos, AT, 10:15, Pela segunda vez, a voz lhe falou: <J> - Não considere impuro aquilo que Deus purificou.</J>
Por Atos, Novo TestamentoEla tem perfume de lavanda E o seu sorriso é como a lua de Luanda Ela que me lava a alma
Por Dada YuteOs verdadeiros sentimentos nunca se acabam, nem com o tempo, tampouco com a distância e por isso, a admiração que aprendi a ter por você será para sempre, eterna e infinita...
Por Ariane MartinsIsaías, IS, 37:17, Inclina, ó Senhor, os ouvidos e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo.
Por Isaías, Antigo TestamentoRuínas (...) Risos não tem, e em seu magoado gesto Transluz não sei que dor oculta aos olhos; — Dor que à face não vem, — medrosa e casta, Íntima e funda; — e dos cerrados cílios Se uma discreta muda Lágrima cai, não murcha a flor do rosto; Melancolia tácita e serena, Que os ecos não acorda em seus queixumes, Respira aquele rosto. A mão lhe estende O abatido poeta. Ei-los percorrem Com tardo passo os relembrados sítios, Ermos depois que a mão da fria morte Tantas almas colhera. Desmaiavam, nos serros do poente, As rosas do crepúsculo. “Quem és? pergunta o vate; o sol que foge No teu lânguido olhar um raio deixa; — Raio quebrado e frio; — o vento agita Tímido e frouxo as tuas longas tranças. Conhecem-te estas pedras; das ruínas Alma errante pareces condenada A contemplar teus insepultos ossos. Conhecem-te estas árvores. E eu mesmo Sinto não sei que vaga e amortecida Lembrança de teu rosto.” Desceu de todo a noite, Pelo espaço arrastando o manto escuro Que a loura Vésper nos seus ombros castos, Como um diamante, prende. Longas horas Silenciosas correram. No outro dia, Quando as vermelhas rosas do oriente Ao já próximo sol a estrada ornavam Das ruínas saíam lentamente Duas pálidas sombras: O poeta e a saudade.
Por Machado de Assis