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#Ele #morreu... Ninguém sabe o porquê... Overdose de amor... Talvez por sofrer... Desde a tenra idade foi criança solitária... Brincava sempre sozinho... Seus sonhos era seu ninho... De vontade forte... "Diabo louro" era chamado... Muito tímido... Algumas vezes confundido... Com moleque mau-criado... Era diferente... Brincava sozinho de pique-esconde... De Deus ele se escondia... E rindo como podia... Desafiava a divindade... Para lhe encontrar naquela folia... Imaginava que o mundo era todo seu... Estranha e grande fantasia... Inocentemente feliz... Enquanto crescia... Ele dizia que era tão bom... Quando o pai lhe carregava em seus ombros... Seu avô o chamava de "bolinha"... E quando sua mãe preparava guloseimas... Não saia da cozinha... Brincava no barro... Caminhão... Casinha... Brincadeiras de roda... Era só alegria... Jogava peão... Sempre ganhava na amarelinha... Mas foi crescendo... E triste foi ficando... Descobriu o chorar... Quando muitos no céu foram morar... As peraltices deixaram saudades... Quando se apaixonou pela primeira vez... A criança foi embora... O rapaz apareceu... E na paixão não correspondida... Sofreu... Sonhou, um dia, ir embora... O mundo descobrir... Dizia que queria viver... Fazer por merecer... Continuar a crescer... Não mais sofrer... Então... Na ilusão presente... Conheceu muita gente... Acreditando que tudo era bom... Se perdeu... O espelho lhe enganou... Promessas falsas lhe fez... Maldade o circundou... Sua fé pereceu... Sorriso perdeu... Teve medo de abraçar... Teve medo, de mais uma vez, se doar... Anos foram passando... E ele sempre lamentando... Pelo mundo mágico que um dia acreditou... Pela magia que terminou... Nunca mais confiou... Nunca mais amou... Nunca mais sentiu... Tudo esfriou... As pedras azuis podem testemunhar... Mas são caladas... Não querem essa história contar... As árvores jazem mortas... Foram seus pais que plantaram... Disseram a ele que, em suas sombras, teria abrigo... Quando, já não mais aqui estivessem... Tudo se foi... Restou para ele o testemunho vazio dos tijolos... Da casa que em dias passados... Felicidade fazia morada... Das belas flores de sua mãe... Tão perfumadas... Do colo do pai... Abrigo escondido.... Descobriu lentamente... O tempo é um professor... A amadurecer... Superar a dor... "- Assim é a vida... " Dizia... Aprendeu... Acostumou... A colecionar alegrias... E guardar as tristezas também... Do cálice da amargura... Ele não bebeu... Mas também não temia... Sabia... Que tudo nessa vida é efêmera... Que termina um dia.... Desde a grande alegria... Até a torturante agonia... Ele confiou em Seu Criador... Pois ter fé... É aceitar sem realmente saber... O que está para acontecer... E sempre vale a pena viver... Sandro Paschoal Nogueira
Por Sandro Paschoal NogueiraSempre antes de realizar um sonho, a Alma do Mundo resolve testar tudo aquilo que foi aprendido na caminhada.
Por Paulo CoelhoÉ preciso ser de uma limpidez cristalina, e mortalmente seguro de si. (mestre Juan Matus)
Por Carlos CastanedaNúmeros, NM, 7:54, No oitavo dia, foi Gamaliel, filho de Pedazur, chefe dos filhos de Manassés.
Por Números, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 24:7, Porque a culpa de sangue está no meio dela. O sangue foi derramado sobre a rocha escalvada e não sobre a terra, para o cobrir com o pó.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoEntão, se é digna de si mesma, não teima em espertar a lembrança morta ou expirante; não busca no olhar de hoje a mesma saudação do olhar de ontem, quando eram outros os que encetavam a marcha da vida, de alma alegre e pé veloz.
Por Machado de AssisJoão, JO, 1:10, O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu.
Por João, Novo TestamentoAtos, AT, 5:11, E sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos aqueles que ouviram falar destes acontecimentos.
Por Atos, Novo TestamentoFazer grandes coisas é difícil; mas comandar grandes coisas é ainda mais difícil.
Por Friedrich NietzscheMinha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
Por Clarice Lispector