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O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!
Por Edson MarquesArmaram um encontro para você, não é? Você tem olhado pela janela, parece esperar alguém. Mas se fosse um encontro normal, você já teria ido embora. Acho que você precisa relatar o ocorrido para seus pais, então vai esperar. Não é isso?
Por Evil Eye (filme)II Reis, 2RS, 10:12, Depois ele se levantou e partiu rumo a Samaria. No caminho, quando estava em Bete-Equede dos Pastores,
Por II Reis, Antigo TestamentoÊxodo, EX, 30:38, Quem fizer incenso igual a este para o cheirar será eliminado do meio do seu povo.
Por Êxodo, Antigo TestamentoSuponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.
Por Clarice LispectorRisos e lágrimas são ambos respostas a sentimentos de frustração e exaustão. Eu pessoalmente prefiro rir, visto que depois do riso há muito menos trabalho de limpeza.
Por Kurt VonnegutLucas, LC, 9:6, Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte.
Por Lucas, Novo TestamentoO melhor é curtir e aproveitar a viagem e não apenas ficar pensando na chegada ...
Por Eduardo VolpatoPara aqueles que acreditaram no fim do mundo e para aqueles que não acreditaram: nosso mundo acaba várias vezes no espaço de uma vida. Mas sempre temos a chance de recomeçar, dando outros sentidos para as marcas que carregamos, sentidos que nos permitam criar novas versões de nós mesmos ou pelo menos olhar para a atual com mais generosidade. Um dia, porém, o meteoro chega. E chega para todos, sem que nenhum de nossos tremendos esforços e vastas ilusões seja capaz de mudar o final. São muitos os pequenos fins de mundo – e desconfio que os grandes apocalipses nos distraem dessa verdade, como tantas outras manchetes em neon que nos cegam dia após dia. É um pequeno mundo que acaba quando já não podemos contar com a ignorância que nos fazia viver como se houvesse sempre amanhã. É um pequeno mundo que acaba no primeiro cabelo branco ou na primeira queda, na primeira ruga ou na primeira dor na coluna. É um pequeno mundo que acaba no momento em que percebemos que já não seremos bailarinas clássicas ou jogadores de futebol ou escreveremos o romance que mudará a história da literatura universal ou faremos a descoberta que nos levará ao Nobel – no exato instante em que descobrimos que precisamos adaptar nossos grandes planos. (...) A cada um desses pequenos apocalipses temos a chance de recomeçar. Partidos, aos pedaços, às vezes colados como um Frankenstein de filme B. Enquanto o meteoro não chega há sempre um possível que podemos inventar. Se os anúncios de fim do mundo servem para alguma coisa, além de fazer piadas e encher os bolsos de alguns espertos, é para nos lembrar de que o mundo acaba mesmo. Não em apoteose coletiva, com dia e hora determinados, mas na tragédia individual, sem alarde e sem aviso prévio, que desde sempre está marcada na vida de cada um de nós. Meus votos de Natal e Ano-Novo pós-apocalipse são: não adiem os começos, porque o fim já está dado.
Por Eliane Brum