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A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o “deus mercado, que organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza, a autoexclusão”

Por José Mujica

Jó, JÓ, 28:27, então ele viu a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a e também a examinou.

Por Jó, Antigo Testamento

Se você disser que eu desafino, amor Saiba que isto em mim provoca imensa dor Só privilegiados têm ouvido igual ao seu Eu possuo apenas o que Deus me deu

Por João Gilberto

As histórias nunca acabam... mesmo que os livros gostem de fingir que sim. As histórias sempre continuam. Elas não terminam na última página, tanto quanto não começam na primeira página.

Por Cornelia Funke

II Samuel, 2SM, 19:4, O rei tinha coberto o rosto e exclamava em alta voz: - Meu filho Absalão! Absalão, meu filho! Meu filho!

Por II Samuel, Antigo Testamento

Você quer que eu ache conforto no fato de vivermos num mundo onde todos conhecem a verdade e não há consequências?

Por Disque Amiga para Matar

O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.

Por Erasmo de Roterdã

Nos teus olhos altamente perigosos vigora ainda o mais rigoroso amor a luz dos ombros pura e a sombra duma angústia já purificada Não tu não podias ficar presa comigo à roda em que apodreço apodrecemos a esta pata ensangüentada que vacila quase medita e avança mugindo pelo túnel de uma velha dor Não podias ficar nesta cadeira onde passo o dia burocrático o dia-a-dia da miséria que sobe aos olhos vem às mãos aos sorrisos ao amor mal soletrado à estupidez ao desespero sem boca ao medo perfilado à alegria sonâmbula à vírgula maníaca do modo funcionário de viver Não podias ficar nesta casa comigo em trânsito mortal até ao dia sórdido canino policial até ao dia que não vem da promessa puríssima da madrugada mas da miséria de uma noite gerada por um dia igual Não podias ficar presa comigo à pequena dor que cada um de nós traz docemente pela mão a esta pequena dor à portuguesa tão mansa quase vegetal Mas tu não mereces esta cidade não mereces esta roda de náusea em que giramos até à idiotia esta pequena morte e o seu minucioso e porco ritual esta nossa razão absurda de ser Não tu és da cidade aventureira da cidade onde o amor encontra as suas ruas e o cemitério ardente da sua morte tu és da cidade onde vives por um fio de puro acaso onde morres ou vives não de asfixia mas às mãos de uma aventura de um comércio puro sem a moeda falsa do bem e do mal

Por Alexandre O'Neill

Faz tempo que resolvi não mexer mais em meus status no Facebook, não só do Facebook mais de qualquer rede social. Primeiro, porque cansei de namorar e depois ficar solteiro e depois namorar, e depois casar e depois se divorciar. Não que eu tenha cansado de conhecer alguém interessante, não é isso. Estive de janela aberta para novos ares, de lugarzinho desocupado para nova presença na mesa do bar, de costas lisa para uma outra massagem. Mas se caso não der certo apenas um dia depois? Isso já acontece muito por aqui. É traumatizante. Confuso. Tenho dó. Acho uma bagunça porque já conheci um pouco essa tralha que chamamos de status. Namorei até ao meio dia do sábado, depois fiquei solteiro, voltei a namorar no domingo e na segunda desandamos. Todo mundo vê que você alterou os status para ”relacionamento sério” e depois, em pouco intervalo de tempo, alterou novamente para ”solteira”. E o relacionamento sério ficou entre as aspas sem sentido verdadeiro né? Todo mundo viu e poucos curtiram. Pensaram: ”Ele/ela estava namorando ontem e já acabou?” Sim! Acabou. Por isso, se poupe dos detalhes. - Por um Facebook onde não se altere os status de relacionamento quando não se tem certeza. Quando não se tem a certeza de que de fato vai começar e vai ter um fim. (E que esse fim não seja em um domingo. Que esse fim não seja depois de algumas horas, por favor.) Ou que vai terminar de vez, sem volta. E se voltar, poupe a opção de alterar os status, pule, passe. Tudo bem que ninguém sabe quando um relacionamento pode durar uma década. Ou por duas horas, dois dias, duas semanas. Mas dá pra perceber quando a corda tá curta e bamba, quando a linha tá torta, quando o caminho não tem estrada, quando o túnel não tem luz no fim. Além da bagunça que ficou na tua vida, além do que os outros pensaram de você: ou que você é louca e por isso ele te largou. Ou você não colocou o dedo antes pra ver a intensidade do choque. Morreu eletrocutada e depois acessou o Facebook, alterou os status, comentou uma carinha curta e clichê: ”:(” (Que pra quem não sabe, significa triste, tristeza, caída, queda, perda, sofrimento e algumas vezes: DRAMA) e pronto. Além da bagunça, deixou o perfil do Facebook feio. Não fica alterando filha, poupa isso.

Por Iandê Albuquerque

Vez que sou capacitado, renovadamente, a exercer qualquer graça, fico mais endividado com o Deus de toda graça por sua assistência especial.

Por David Brainerd