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⁠Quando se tenta explicar algo, é um engano opor a máfia ao Estado: nunca são rivais.

Por Guy Debord

Os homens de verdade assumem a responsabilidade pelo que fazem. Não ficam botando a culpa na sorte. Ou nas mulheres.

Por Frances de Pontes Peebles

Gênesis, GN, 27:25, Então disse: - Traga isso para perto de mim, para que eu coma da caça de meu filho e o abençoe. Jacó a levou até ele e o pai comeu. Trouxe-lhe também vinho, e ele bebeu.

Por Gênesis, Antigo Testamento

De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo algumas necessidades, antes fundamentais e que hoje chegam a ser insignificantes. Vai reduzindo a bagagem e deixando na mala apenas as cenas e pessoas que valem a pena. As opiniões dos outros são unicamente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não têm a mínima importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois com o tempo já não temos mais certeza de nada. E de repente isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um escolheu experimentar. Por fim entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego. É viver sem medo, e simplesmente fazer algo que alegra o coração naquele momento. É ter fé. E só.

Por Elaine Matos

Jó, JÓ, 19:3, Já dez vezes vocês me insultaram e não se envergonham de me injuriar.

Por Jó, Antigo Testamento

Tecendo a manhã Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão.

Por João Cabral de Melo Neto

Cura O substantivo que transita pelo verbo e tem poder de adjetivo. Inspira busca, desejo, sonhos. Motiva. Alimenta. Alivia. Há quem caminhe ao lado dela, com ela, por ela. Há quem a ofereça de graça e quem pague o que for pela incerteza de sua companhia. Há quem dependa dela pra viver, e quem viva independentemente dela. Valorizada. Implorada. Exigida. Superestimada. Ao divino ofertamos nosso mais sincero pedido. A Ele todo o crédito quando ela é possível. A nós, a culpa pela pouca fé quando ela não se apresenta. Ela está nos livros, nas palestras, nos vídeos, na igreja, na fruta, no suor derramado e no link que não abri num dia de pressa. E o que ela é, além de uma série de conceitos médicos? Ninguém diz. Ninguém garante. Ressignifiquei. Há alguns anos deixei de exigir de um substantivo o poder da minha "cura". É só semântica. Não garante longevidade, felicidade e o que é extraordinário. Vivo minha cura cada vez que uma lágrima cai. E cada vez que é difícil conter o riso. Quando sinto o vento no rosto e o abraço sincero de um coração que pulsa no mesmo embalo que o meu. Sinto cura por me permitir ser vulnerável. Por poder ter medo. Por acolher minhas sombras. Por ter dó do tempo que talvez eu não viva. Sinto cura por não viver de passado e nem condicionada aos acontecimentos futuros. Sinto cura por perceber que o julgamento diz mais sobre quem o faz do que a quem se direciona. E a cura invade meu coração cada vez que fecho os olhos e, numa prece silenciosa, sinto gratidão por estar exatamente onde deveria. E sem garantias... Busque diariamente a cura que habita em você. Porque a cura está. A cura já é.

Por Ana Michelle Soares

Isaías, IS, 9:5, Porque toda bota com que o guerreiro anda no tumulto da batalha e toda roupa revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo.

Por Isaías, Antigo Testamento

Deus fez o coito, o homem fez o amor.

Por Jules Goncourt

Tudo ia se ajeitar, o tempo nunca falha em suas habilidades.

Por Carla Madeira