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⁠Se contigo sentes que és abençoado pelos céus, tu saberás no momento em que tiveres de tomar a decisão.

Por Alexandre, o Grande

Ezequiel, EZ, 31:1, No décimo primeiro ano, no terceiro mês, no primeiro dia do mês, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo:

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Quando você passa anos sem saber se estará morto daí a cinco minutos, não há muita coisa com a qual você não possa lidar.

Por Heather Morris

Baixo-ventre Eu não agüentava mais de amor por você Tava ardendo de vontade de você Você há de me querer Há de tentar, se atrever Mesmo se for delito, se for errado Maldito, amaldiçoado Mesmo que o céu nos castigue Com um eterno eclipse E venha o caos, satã, o fim de tudo O cataclismo, o Apocalipse e a gente seja culpado Porque não soube resistir a tentação Eu não quero me livrar desse pecado E me salvo através dessa paixão.

Por Bruna Lombardi

Provérbios, PV, 18:22, Quem acha uma esposa acha o bem; recebeu uma bênção do Senhor.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Mãe Não consigo adormecer Já experimentei tudo. Até contar carneirinhos Não consigo adormecer Nem chorar (Que maior tragédia poderá acontecer a um homem do que a de já não ser capaz de chorar?)

Por Jorge de Sousa Braga

Levítico, LV, 15:31, - Assim, vocês separarão os filhos de Israel das suas impurezas, para que não morram nelas, ao contaminarem o meu tabernáculo, que está no meio deles.

Por Levítico, Antigo Testamento

Lucas, LC, 22:6, Judas concordou e buscava uma boa ocasião para lhes entregar Jesus, longe da multidão.

Por Lucas, Novo Testamento

O propósito da vida é encontrar o maior fardo que você pode carregar e carregá-lo.

Por Jordan B. Peterson

Barrow-on-Furness I Sou vil, sou reles, como toda a gente Não tenho ideais, mas não os tem ninguém. Quem diz que os tem é como eu, mas mente. Quem diz que busca é porque não os tem. É com a imaginação que eu amo o bem. Meu baixo ser porém não mo consente. Passo, fantasma do meu ser presente, Ébrio, por intervalos, de um Além. Como todos não creio no que creio. Talvez possa morrer por esse ideal. Mas, enquanto não morro, falo c leio. Justificar-me? Sou quem todos são... Modificar-me? Para meu igual?... — Acaba lá com isso, ó coração! II Deuses, forças, almas de ciência ou fé, Eh! Tanta explicação que nada explica! Estou sentado no cais, numa barrica, E não compreendo mais do que de pé. Por que o havia de compreender? Pois sim, mas também por que o não havia? Águia do rio, correndo suja e fria, Eu passo como tu, sem mais valer... Ó universo, novelo emaranhado, Que paciência de dedos de quem pensa Em outras cousa te põe separado? Deixa de ser novelo o que nos fica... A que brincar? Ao amor?, à indif'rença? Por mim, só me levanto da barrica. III Corre, raio de rio, e leva ao mar A minha indiferença subjetiva! Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva Que tem comigo e com o meu pensar? Lesma de sorte! Vivo a cavalgar A sombra de um jumento. A vida viva Vive a dar nomes ao que não se ativa, Morre a pôr etiquetas ao grande ar... Escancarado Furness, mais três dias Te, aturarei, pobre engenheiro preso A sucessibilíssimas vistorias... Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo (E tu irás do mesmo modo que ias), Qualquer, na gare, de cigarro aceso... IV Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo, Saiu-me certo, fui elogiado... Meu coração é um enorme estrado Onde se expõe um pequeno animálculo A microscópio de desilusões Findei, prolixo nas minúcias fúteis... Minhas conclusões Dráticas, inúteis... Minhas conclusões teóricas, confusões... Que teorias há para quem sente o cérebro quebrar-se, como um dente Dum pente de mendigo que emigrou? Fecho o caderno dos apontamentos E faço riscos moles e cinzentos Nas costas do envelope do que sou ... V Há quanto tempo, Portugal, há quanto Vivemos separados! Ah, mas a alma, Esta alma incerta, nunca forte ou calma, Não se distrai de ti, nem bem nem tanto. Sonho, histérico oculto, um vão recanto... O rio Furness, que é o que aqui banha, Só ironicamente me acompanha, Que estou parado e ele correndo tanto ... Tanto? Sim, tanto relativamente... Arre, acabemos com as distinções, As subtilezas, o interstício, o entre, A metafísica das sensações — Acabemos com isto e tudo mais ... Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!

Por Álvaro de Campos