Veja outros textos inspiradores!
Nossos corpos já se uniram por inúmeras vezes... Nossas bocas já trocaram beijos em centenas de oportunidades... Nossos corações já se tocaram em vários abraços apertados... Nossas Almas mesmo distante, por muitas vezes se comunicaram... Mas nada foi tão intenso quanto a primeira vez que nossos olhos se cruzaram!
Por Sergio FornasariJosué, JS, 13:6, todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim, todos os sidônios. Eu os expulsarei de diante dos filhos de Israel; reparta, pois, a terra por herança a Israel, como ordenei a você.
Por Josué, Antigo TestamentoI Crônicas, 1CR, 6:37, filho de Taate, filho de Assir, filho de Ebiasafe, filho de Corá,
Por I Crônicas, Antigo TestamentoSe não for agora, quando? Tem hora de parar e tem hora de partir. Tem hora de permanecer quieto e calado num canto, e tem hora de cantar e de voar. Agora, agora não é hora de dobrar as asas, nem de calar a voz, nem de catar gravetos para fazer o ninho. Agora não é hora de sentir remorsos. Não é hora de buscar consolo, nem de caiar o túmulo. Agora que estou na beirada, bêbado de alegria e pronto para o salto, não me segure em nome de nada. Não queira impedir-me dizendo que é muito cedo, ou que é muito tarde, ou que está escuro, é perigoso, muito alto, muito fundo, muito longe... Não! Se você não puder incentivar-me para o salto; se você não puder empurrar-me em direção à Vida, então não me segure. Não me prenda, nem me amarre. Não envenene com teu medo a minha dança. Seja só uma silenciosa testemunha desta vertigem. Porque agora, agora é hora de voar. É hora de abrir-me a todas as possibilidades. E saltar num vôo livre e sem destino para dentro de mim mesmo.
Por Edson MarquesNa Noite Terrível Na noite terrível, substância natural de todas as noites, Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites, Relembro, velando em modorra incômoda, Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida. Relembro, e uma angústia Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo. O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver! Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão. Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte. Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures, Na ilusão do espaço e do tempo, Na falsidade do decorrer. Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei; O que só agora vejo que deveria ter feito, O que só agora claramente vejo que deveria ter sido — Isso é que é morto para além de todos os Deuses, Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ... Se em certa altura Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita; Se em certo momento Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim; Se em certa conversa Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro — Se tudo isso tivesse sido assim, Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro Seria insensivelmente levado a ser outro também. Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido, Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo; Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse; Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas, Claras, inevitáveis, naturais, A conversa fechada concludentemente, A matéria toda resolvida... Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói. O que falhei deveras não tem sperança nenhuma Em sistema metafísico nenhum. Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei, Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar? Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver. Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos, Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca Como uma verdade de que não partilho, E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim. , in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa
Por Álvaro de CamposO mínimo que você pode fazer na sua vida é descobrir o que espera. E o máximo que você pode fazer é viver dentro dessa esperança. Não admirá-la de longe, mas viver bem dentro dela, debaixo do seu teto.
Por Barbara Kingsolver