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Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperança. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o pão, sobre a pura água da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos também, se debruçaria a desonra que é o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. Não restaria nenhuma parcela de beleza, a mais mínima. Amanhã saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade! Nem a rosa, nem o cravo..., Folha da Manhã, 1945
Por Jorge AmadoFachada Logo vai terminar o prazo para o homem construir sua fachada. Ele continua em andaimes. Provisório. Exibe máscaras cambiantes. Sua face inconclusa, sustentada por ferragens, parece esconder que, em todos esses anos de obra, ergueram-se inúteis plataformas para edificar um escombro.
Por Donizete GalvãoA gente pode construir um mundo melhor. E a gente precisa ter estas responsabilidades, que são escrever, contar, ensinar.
Por André LajstMuitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso.
Por Dale CarnegieEra uma noite chuvosa enquanto eu lia Estava aconchegado no meu quarto e disse Por quê não ligar-te? Por quê não deitar pra fora aquilo que esta dentro de mim? Na escola eu não era confiante O pensamento estava mas muito distante Eu não estava mais ao abrigo Mas com o passar do tempo eu fui aprendendo A ultrapassar as coisas que me faziam mal Meus medos, meus complexos, minhas incertezas Me impediam de continuar a acreditar Naquilo que eu queria mais na minha vida Naquilo que realmente sou, sou
Por CalemaEu penso assim: “É Deus, eu hoje ainda estar viva”. Passar as noites que eu passei sem dormir, pensando nos filhinhos que ficaram todos abandonados, as lágrimas que caíram pelos filhos que soube que foram assassinados. Meu Deus do céu, como é que eu ainda estou viva? É Deus ou não é? Sou uma velhinha muito sofrida nesse nosso país.
Por Elizabeth Teixeira