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A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba por fechá-la ainda mais.
Por Soren KierkegaardI Crônicas, 1CR, 27:10, O sétimo, para o sétimo mês, era Heles, o pelonita, dos filhos de Efraim; também em seu turno havia vinte e quatro mil.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoIsaías, IS, 29:16, Como vocês invertem as coisas! Será que o oleiro é igual ao barro? Pode a obra dizer ao seu artífice: ´Ele não me fez`? Pode a coisa feita dizer do seu oleiro: ´Ele não sabe nada`?
Por Isaías, Antigo TestamentoUm dia eu vou cansar. E será que você não sente nem um pouco de medo de me perder?
Por Érica CarolineJosué, JS, 11:9, Josué fez com eles como o Senhor lhe havia ordenado: mutilou os cavalos deles e queimou os seus carros de guerra.
Por Josué, Antigo TestamentoGênesis, GN, 24:57, Disseram: - Vamos chamar a moça para ver o que ela diz.
Por Gênesis, Antigo TestamentoII Samuel, 2SM, 15:11, De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele plano.
Por II Samuel, Antigo TestamentoAs abelhas e as vespas sugam as mesmas flores, mas não sabem encontrar nelas o mesmo mel.
Por Provérbio ChinêsI/ ABISMO OLHO O TEJO, e de tal arte Que me esquece olhar olhando, E súbito isto me bate De encontro ao devaneando - O que é ser-rio, e correr? O que é está-lo eu a ver? Sinto de repente pouco, Vácuo, o momento, o lugar. Tudo de repente é oco - Mesmo o meu estar a pensar. Tudo - eu e o mundo em redor - Fica mais que exterior. Perde tudo o ser, ficar, E do pensar se me some. Fico sem poder ligar Ser, idéia, alma de nome A mim, à terra e aos céus... E súbito encontro Deus. II/ PASSOU Passou, fora de Quando, De Porquê, e de Passando..., Turbilhão de Ignorado, Sem ter turbilhonado..., Vasto por fora do Vasto Sem ser, que a si se assombra... O Universo é o seu rasto... Deus é a sua sombra... III/ A VOZ DE DEUS Brilha uma voz na noute... De dentro de Fora ouvi-a... Ó Universo, eu sou-te... Oh, o horror da alegria Deste pavor, do archote Se apagar, que me guia! Cinzas de idéia e de nome Em mim, e a voz: Ó mundo, Sermente em ti eu sou-me... Mero eco de mim, me inundo De ondas de negro lume Em que para Deus me afundo. IV/ A QUEDA Da minha idéia do mundo Caí... Vácuo além de profundo, Sem ter Eu nem Ali... Vácuo sem si-próprio, caos De ser pensado como ser... Escada absoluta sem degraus... Visão que se não pode ver... Além-Deus! Além-Deus! Negra calma... Clarão de Desconhecido... Tudo tem outro sentido, ó alma, Mesmo o ter-um-sentido... V/ BRAÇO SEM CORPO BRANDINDO UM GLÁDIO ( Entre a árvore e o vê-la ) Entre a árvore e o vê-la Onde está o sonho? Que arco da ponte mais vela Deus?... E eu fico tristonho Por não saber se a curva da ponte É a curva do horizonte... Entre o que vive e a vida Pra que lado corre o rio? Árvore de folhas vestida - Entre isso e Árvore há fio? Pombas voando - o pombal Está-lhes sempre à direita, ou é real? Deus é um grande Intervalo, Mas entre quê e quê?... Entre o que digo e o que calo Existo? Quem é que me vê? Erro-me... E o pombal elevado Está em torno na pomba, ou de lado? [1913?]
Por Fernando Pessoa