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Voz Interior (A João de Deus) Embebido n'um sonho doloroso, Que atravessam fantásticos clarões, Tropeçando n'um povo de visões, Se agita meu pensar tumultuoso... Com um bramir de mar tempestuoso Que até aos céus arroja os seus cachões, Através d'uma luz de exalações, Rodeia-me o Universo monstruoso... Um ai sem termo, um trágico gemido Ecoa sem cessar ao meu ouvido, Com horrível, monótono vaivém... Só no meu coração, que sondo e meço, Não sei que voz, que eu mesmo desconheço, Em segredo protesta e afirma o Bem!
Por Antero de QuentalII Reis, 2RS, 18:16, Foi quando Ezequias arrancou o ouro que havia nas portas do templo do Senhor e nas ombreiras, o ouro com que ele, o rei de Judá, as havia revestido, e o deu ao rei da Assíria.
Por II Reis, Antigo TestamentoIsaías, IS, 52:2, Levante e sacuda a poeira, ó Jerusalém cativa; livre-se das correntes de seu pescoço, ó cativa filha de Sião.
Por Isaías, Antigo TestamentoMinhas memórias… meu rosto verdadeiro… meu nome… Eu não sei de nada. Está tudo envolto em fumaça negra. Mas a fumaça irá clarear um dia. É nisso que acredito.
Por DorohedoroEzequiel, EZ, 23:29, Eles a tratarão com ódio, levarão todo o fruto do seu trabalho e a deixarão completamente nua. Ficará exposta a vergonha da sua prostituição, a sua perversidade e as suas devassidões.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoFilipenses, FP, 2:8, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Por Filipenses, Novo TestamentoGênesis, GN, 26:16, Abimeleque disse a Isaque: - Saia da nossa terra, porque você já é muito mais poderoso do que nós.
Por Gênesis, Antigo TestamentoOs Ombros Suportam o Mundo Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.
Por Carlos Drummond de Andrade