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II Crônicas, 2CR, 7:7, Salomão consagrou também o meio do átrio que estava diante da Casa do Senhor, pois ali ofereceu os holocaustos e a gordura dos sacrifícios pacíficos. Ele fez isso porque no altar de bronze que Salomão tinha construído não cabiam os holocaustos, as ofertas de cereais e a gordura dos sacrifícios pacíficos.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 8:2, ´Até quando você falará estas coisas? E até quando as palavras da sua boca serão como um vento impetuoso?

Por Jó, Antigo Testamento

Saudosa de ti caminho só pela rua. É noite de estio.

Por Fanny Dupré

Juízes, JZ, 20:9, Mas isto é o que faremos a Gibeá: um sorteio para ver quem atacará a cidade.

Por Juízes, Antigo Testamento

O único remédio para o nascimento e para a morte é o de gozar o que os separa.

Por George Santayana

Gênesis, GN, 33:10, Mas Jacó insistiu: - Não recuse. Se alcancei favor na sua presença, peço que aceite o meu presente, porque ver o seu rosto é como contemplar o semblante de Deus; e você me acolheu tão bem.

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠Não escutarmos um ao outro diminui o que podemos alcançar e, dessa forma, também pode ser visto como uma falha moral. Nós não estamos apenas falhando um com o outro como indivíduos, mas também não prosperamos como sociedade.

Por Kate Murphy

Desde que cheguei, vi essa mulher e senti algo estranho. Não conseguia parar de olhar pra ela. É como se fosse um ímã.

Por Café com Aroma de Mulher (série)

Eu sei, mas não devia Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. (Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)

Por Marina Colasanti

Jó, JÓ, 15:17, ´Escute o que eu vou explicar; vou contar-lhe o que eu vi,

Por Jó, Antigo Testamento